Ainda Em Angeles

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Ok, eu não sei quando o urso ganhou um óculos e um chapéu
 mas o que importa, é que ele usava ambos quando o encontrei 
— Diário da narradora,2042

 O cheiro do algodão doce impregnavam suas narinas fazendo memorias doces de sua infância, as crianças gargalhavam ao seu redor correndo e jogando pipoca uma nas outras.

 Um grupo de pessoas desconhecidas formavam um circulo envolta da barraca em que estavam, aplaudindo e fazendo apostas em seu nome. 

Ela e Mike estavam em uma batalha árdua a horas, seus amigos que antes estavam brincando feito crianças, agora, estavam alinhados em uma fileira ao seu lado comendo pipoca.

Ela os encarou com divertimento e se posicionou com atitude atrás de sua arma de brinquedo.

—Pronta? Quem ganhar essa, vence a aposta. —disse Mike se posicionando atrás de sua arma e brinquedo.

—Eu nasci pronta, lindo. — disse ela piscando para ele com humor. 

o grupo de pessoas que acompanhava o desencadear da disputa gritou em uni-som ¨uuuiii¨— O fazendo passar a mão no cabelo sem um pingo de divertimento.

—Valendo um passe para a cama.—disse ela toda sorridente, ela sabia que iria ganhar.

Mike era bom obviamente nunca iria dize-lo mas o admirava seu desempenho em silencio.
com todo charme do mundo ele levantou a sobrancelha com presunção, esboçou um sorriso e mirou bem no meio do alvo e atirou. O dardo voou lentamente aterrissando diretamente no meio.

Ela o amaldiçoou em sua cabeça. Ele havia acertado no ultimo circulo mas não no centro, ainda havia uma esperança.

ele lhe lançou um olhar provocativo e prendeu o lábio inferior com os dentes tentando não sorrir.

Ela ajeitou a arma, se inclinou sobre o balcão - que na verdade era uma mesa coberta por um pano vermelho - olhou todas as suas opções, obviamente escolheu o mais próximo, mirou no centro e atirou. 

Todos em sua volta começaram a gritar e outras a xingar, ela acertou diretamente no centro
... ganhando.

—alguém vai dormir no chão.— cantarolou  se aproximando com a cabeça inclinada e um sorriso enorme no rosto.

—Não se pode ganhar todas.— disse ele dando de ombros e abrindo o mesmo sorriso iluminado que ela.

—Claro que pode, ganho!—disse se aproximando mais com um sorriso que ele jamais vira nela.

ele segurou seu rosto com as duas mãos e seus nariz brincaram um com o outro enquanto sorriam.

¨acho que ninguém vai dormir no chão¨.
— murmurou alguém do grupo de pessoas que parou para vê-los.

—Pode escolher seu urso.— disse o dono da loja que vestia uma camiseta de uma banda de rock que lhe agradara bastante. Manu o olhou e depois para os usos, a maioria cor-de-rosa, ele não combinava com aquele lugar.

—Emprego temporário, não me julgue bruxinha.— ela revirou os olhos para o cara que tinha mais ou menos a sua idade e analisou os ursos.

todos eram rosas e cheio de lacinhos, uns usavam roupas ou tinham desenhos em suas barrigas — menos um, que estava jogado em uma caixa de papelão, no fundo da barraca.—seu laço havia caído e seu corpo não tinha decoração, No entanto ele ainda estava limpo e bonito. — seu ¨pelo¨ era bege e suas orelhas marrom escuro
— seu focinho tinha formato de coração. 

—Eu quero aquele.—disse ela apontando para o urso excluído.

—O Senhor excluído? why?— perguntou o menino sem nome.

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