De Volta Ao Star

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Meu subconsciente me alertou, curiosamente enquanto tomava café, que estou negligenciando minha estrelinha, então hoje - embora não seja realmente hoje- irei focar na minha nerd gótica.

- A autora.

★Narração Manu ★

O sol já havia se posto quando ela abriu a porta da frente da casa de callie e caminhou até seu carro totalmente preto
- um modelo clássico tão bem conservado que era de se dar inveja a qualquer um que entendesse seu valor.

A quase invasão a casa de callie foi executada com perfeição, nenhum funcionário havia percebido sua presença na casa nem os pais de callie e muito menos a própria callie - caminhou com a leveza que nunca teve e não fez nenhum som, o que foi bem difícil pois o infelizmente do menino do hóquei não calava a boca ao seu lado citando diversas leis contra o que estavam fazendo. - entretanto Mike não foi sua ruína, pelo contrário os pais bisbilhoteiros de callie que foram.

Vendo que todo seu plano, que consistia em entrar na casa escondido e ouvir a conversa dos dois pela porta - como seu tio estava fazendo na hora que foi pega - foi arruinado, inventou a desculpa mais esfarrapada e saiu porta a fora.

Ela sabia que ninguém havia acreditado em sua desculpa, que todos sabiam que ela estava entediada e queria ir embora no entanto isso não há incomodava eles a conheciam a anos sabiam muito bem como ela funcionava- manu era o tipo de pessoas que sumia sem explicações, apenas ia embora quando o lugar não a surpreendia mais e corria para seu refúgio - o Star's que era exatamente para onde estava indo.

Ligando a ignição e logo soltando a marcha ela deu a ré na rua perfeitamente linear e seguiu pela estrada - mas não antes de ligar o rádio local - dirigindo por todos os cantos da cidade até passar pela escola exatamente no momento em que a música que tocava na péssima rádio "Briar'c" disse: "... I know you're a star..." Revirou os olhos.

Olhos verdes esmeralda com um fundo azul celeste, acompanhados de um rosto tristonho, vieram em sua mente a deixando irritada - bateu, sem tirar os olhos da estrada, no rádio com a intenção de tirar a bendita musica, mas o universo estava engraçado no tal dia e ela só fez a música ficar mais alta.

Murmurou xingamentos e amaldiçoou a rádio por faze-la pensar em quem não devia - manu se convencia todos os dias, desde que o conheceu, que não havia gostado do beijo, que seus lábios não tinham se moldado aos deles como se tivessem sido criados para se juntarem, ou repetia a frase que carrega consigo desde a fatídica noite "cuidado para não escorregar no gelo".

Para qualquer um esse frase seria uma coisa boba e sem significado, no entanto para ela que havia escorregado no gelo e se machucado, o lhe deu literalmente uma cicatriz, servia como um lembrete do quanto foi havia sido burra e ingênua naquele dia - O que ela mais odiava era se sentir burra ou que os outros pensassem que ela era burra - Depois do ocorrido ela entrou na escuridão, perdeu totalmente a confiança nas pessoas e viu toda a sua inocência ir embora junto com sua dignidade.

Quando tudo foi exposto para cidade, o julgamento a dúvida de todos, se sentiu uma idiota e estava certa que havia se quebrado por inteiro, achou que a escuridão iria a pegar e nunca mais conseguiria voltar - ela não queria se perder na escuridão, ela só queria cantar e tocar seu violão, só queria que tudo voltasse ao normal.... - claro que não deixou transparecer seu medo na ninguém, ela não era disso, sentimentos a tornavam fraca e ela já estava fraca demais.

Em uma certa madrugada manu estava chorando sentada no batente da janela olhando a única estrela que podia ser vista naquela noite, um pequeno brilho bem enfrente sua janela a deu esperança, a mostrou que estrelas precisam da escuridão para brilhar.

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