Gosto mais de Libélulas

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-- O que você faria, se talvez tu soubesse quem pixou o carro de seu pai ? -- Pergunta o asiático caminhando em direção, ao jogador suado após um treino.

     
             Marco passa a toalha branca que está em seu ombro, aos fios molhados e a face, com a garrafinha em mãos bebe quase todo o líquido.

-- Quebrava a cara dele. -- Responde naturalmente; se despindo no vestuário e indo tomar um banho de ducha fria.

-- Mas e se for um amigo ? --  Enquanto argumentava, o jogador se ensaboava de modo natural mantinham sua intimidade.

-- Que tipo de amigo é esse, que detona o carro do seu pai ? -- Fecha os olhos e deixa a espuma do shampo escorrer.

                            

        Marco esta completamente certo,  que espécime de amizade é essa, que um vandaliza o carro do pai do outro e age como se nada tivesse acontecido

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        Marco esta completamente certo,  que espécime de amizade é essa, que um vandaliza o carro do pai do outro e age como se nada tivesse acontecido. De longe observava, tranquilamente Joe mascando um chiclete antes da aula de História começar. Será que o mesmo seria capaz ? Quais sãos os reais motivos do mesmo sempre estar em meio, a qualquer confusão.

            Tenta absorver a aula, mas ao bater o sinal para o intervalo. Sente necessidade de debater sobre suas dúvidas, alguém racional e ponderado. Pois se desabafa se tudo com Marco, o garoto provavelmente daria um soco no louro e a situação perderia o controle.

             A única pessoa que o escutaria e não julgaria toda a situação, esta nesse momento na biblioteca. Auxiliando a senhora Megan, em arrumar as sessões de livros. Ao longe o adolescente a viu, Luna parece totalmente focada naquelas inúmeras caixas em que etiquetava as obras.

           Para qualquer outro aluno do Elite, tais afazeres seria um saco. Porém para ela não, é terapêutico. A garota é uma mistura de nerd com artista, contudo sua personalidade exótica tem um preço. Vida social.

        Não pertencia a nenhum grupo da pirâmide estudantil, literalmente não faz parte daquele sistema comum social. Hiroki  nesse momento nota, algo que desde o primeiro dia que a conheceu não constatou. Ambos são muito parecidos.

-- Luna -- O jovem a chama, expressamente desconfortável.

-- Oi Hiroki ! -- Abre um largo sorriso em resposta, deixando sob a mesa redonda cor ébano uma obra da Tabula Redonda. -- Quer algum livro ?

           O asiático balança a cabeça em negativa, solta a mochila ao chão e se acomoda.

-- Queria um conselho. -- Confessa, é uma dessas raras ocasiões em que não está na frente de seu melhor amigo e nem de um computador, conversando com alguém virtualmente. Toda via, mesmo que Luna e ele nunca mantiveram um contato maior que risadas e assuntos superficiais, por agora confiava extremamente na garota de olhos castanhos.

Quem é você Hiroki ? [ Romance GAY ] História Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora