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Hiroki Abe Henderson odiava as noites de Sexta - feira

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Hiroki Abe Henderson odiava as noites de Sexta - feira. O mesmo as consideração como um paliativo para fugir da realidade da árdua semana, de trabalhos e redações com temas patéticos nos quais, a senhora Camryn amava dar pitacos irônicos. O garoto se encontra em uma fase em que tudo é cinza, como por exemplo assistir animes estranhos e hentais.

Todas aquelas bobagens de Sexta à noite na casa de campo, do melhor jogador de Basquete da liga estudantil o Blane, estão inclusas ao seu mundo nebuloso e agora sem cor.

As situações se tornaram automáticas, os traps parecem sempre os mesmos e o porquê ou quando ? Lil Peep deixará de tocar a sua alma, provavelmente ao falecer em 15 de Novembro de 2017. Porém, ainda consegue ouvir de modo carinhoso e íntimo a música Runaway, já que à mesma tocava como uma bala de 38 em seu coração. Nesse momento o celular vibra, é uma mensagem de seu melhor amigo Marco.

Óh céus ... Como Marco, ainda não houverá desistido de Hiroki ?

Todos os dias o asiático pensava em o quanto era grato por tê-lo.

Entretanto ambos no modo mais cliché em que possa ser descrito, são como o Sol e a Lua. O latino com grandes cílios e olhos verdes, que as garotas suspiravam por entre os corredores do colégio Elite e com suas vozes melódicas, deixavam escapar por entre seus lábios cheio de gloss "Marco". É com toda certeza o Sol ou na mitologia grega o próprio Zeus.

Presença importante nos eventos de festas de porões e com pizzas, com seus queijos genéricos e cervejas amargas sem marcas conhecidas. Enquanto Hiroki é apenas a fiél sombra do Sol, a Lua que se deixa se iluminar pela grande estrela de fogo.

Apesar do jovem nunca ter se incomodado com tal posição, mas ao passar dos tempos, as conversas foram se tornando vazias, e os seus puxados e oblíquos olhos, ânsiando por identidade. Quem é você Hiroki ?

Marco : Vc vai perder uma das melhores festas !

Hiroki : Eu sei Eu sei.

Digitou rápido e logo seguida o adolescente desligou o sinal do wi-fi, de seu celular. Resistindo a idéia de seu amigo ainda o enviar mensagens desesperadoras, para socializar. O asiático se levanta da cama e afastando de seu corpo o cobertor quente. Seus pés nus se arrepiam ao tocar a madeira fria, toda via sua mãe à senhora Abe Henderson, respectivamente lealmente as tradições orientais e em que consiste, em limpeza extrema dos corpos e principalmente espiritual. Já que os pés sob o solo fincados; descarrega todas as energias. E estar descalço para o mesmo é algo tão natural, que quando calça algum sapato o adolescente sente se desconfortável.

Boceja e se dirige lentamente para a escrivaninha, donde a mesa está em frente a janela que leva à paisagem da rua Alameda Verdejante e com seus casarões e arbustos floridos com um charme indescritível, um bairro familiar e com gostinho de lar. Se aproxima e seus olhos amendoados se esbarram na residência da família Bettencourt. Hiroki senta se na cadeira, e se contorce de modo exasperado, apertando com força seus dedos ao ponto de ficarem avermelhados. Sua mente em frente a tela do computador preta, o faz recorda de um rosto oval quase que inofensivo de traços infantis.

-- Joe -- Balbuciona Hiroki. Melhores amigos de infância, é estranho ainda para Hiroki pensar no garotinho.

     Gostavam tanto de correr  ladeira a baixo com suas bicicletas vermelhas na rua íngreme, brincavam de esconde - esconde após as seis, pelo simples motivo de que quando o Sol não está no céu, era mais emocionante se divertir sob os olhares da Lua.

     Contudo tudo mudará no sexto ano. Joe estava estranho naquele 2011. Não só pela aparência, pois emagreceu repentinamente e o seu rosto não era mais como uma bolacha trakinas, dava para ver as sutis covinhas.

          Hiroki tem um estranha sensação uma superficial dor no peito, se agita dentro do moletom amarelo e com sua respiração desregulada e impulsivamente inicia um desenho em uma folha de sulfite vazia. A ponta do lápis desliza sob o papel, nessa Vierne sua ansiedade está indomável. Tem algo errado.

-- Que droga ! Será que estou com fome ? -- Múrmura esfregando os olhos. -- Não, acabei de comer um macarrão instantâneo, sabor Câncer. -- Responde para sí mesmo no quarto.

        A ansiedade é como um monstrinho que vai nos cutucando, e nos levando ao surto.

         Rasga o desenho e descarta a metade de um olho realista. Arfa expelindo um ar quente, se ajeita na cadeira e seus olhos puxados encaram a tela preta. Que sentimento era aquele, que lhe causava um vazio. Saudades ?. Realmente sentia falta de quando ainda não compreendia os teatros sociais, e que para conseguir algo concreto precisava levar consigo um rosto agradável, e aceito nos padrões.

          Estava com saudades de seu melhor amigo de infância e tudo que lembrava ele, pois foi sua época e fase que mais se sentiu no mais puro e singular ser Hiroki. Com Joe, o mesmo poderia rir de modo nasal e sem que se preocupasse em se parecer um porquinho, nadar no lago nu e tomar banho de chuva.

        Que acontecerá com ele ? Uma semana após a partida do melhor amigo, seu irmão mais velho Shin disserá na varanda.

-- Foi bom o Joe ter ido embora, alguns caras do colégio estavam chamando vocês de mariquinhas. -- Comentou seco e observando a chuva, se apoiando no parapeito.

        Hiroki naquela época era muito jovem para compreender aquelas palavras, no entanto "mariquinha" até hoje quando está em silêncio soa em sua mente. Muita coisas escutará naquela período, o seu pai conversando com sua mãe  principalmente, o senhor Hideki Abe dizia "Aquele garotinho estava dando trabalho para os pais, por isso os enviaram a aquele colégio militar, acho isso bom ele era uma péssima influência para nosso filho. "

           Eles não falavam isso em sua presença, mas todos demonstravam em estar aliviados com aquela partida inesperada. Emocionalmente mal resolvido o adolescente, faz algo que séculos queria fazer. Stalkear o garoto com rosto trakinas. E como único bom hacker só necessitaria de uma ferramenta básica, o Instagram.


          Talvez a obra Grande irmão estava certa, bisbilhotar a vida alheia nos tempos modernos e mais fácil do que xingar o presidente. Logo Hiroki encontra algumas contas com o nome de Joe Bettencourt, análisa pacientemente um por uma. Após uns dez minutos, uma entre tantas lhe prende.


-- Te encontrei -- Sussurra, ao ponto de não saber organizar os sentimentos estranhos.

         A foto de perfil de um rapaz de grandes olhos cor de mar, e sorriso contagiante. Seus cabelos num tom castanho claro e com algumas luzes naturais douradas, combinava perfeitamente com sua pele bronzeada. Joe está lindo, lembrando um surfista com um boné e sob seus fios soltos.

       Seu perfil todo no insta é sob skate, fotografias conceituais, festas e memes. Realmente o extrovertido Joe estava bem, "Óbvio a onde esse cara estiver, ele vai estar bem. " Reflete Hiroki. Ele está iluminado é como uma áurea o seguisse e até nas fotos em que o tirava do adolescente distraído, continha um significado estranho. Não lembrava nem de longe o garotinho gordo e amável. Em sua bio uma frase chamou a atenção de Hiroki

"Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância, o fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir."

-- Akai Ito, porque ele escreveria uma frase de um provérbio Japonês. -- Franze o cenho, pensativo e confuso. Hiroki desliga o computador e volta novamente para a cama e se põe a observar o teto.

     

Quem é você Hiroki ? [ Romance GAY ] História Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora