NOTA DA AUTORA: Eu de novo por aqui! Exílio do Amor continua crescendo e eu estou muito feliz em ter novos leitores que estão se encantando com a história. Estou muito feliz, de verdade. Podem continuar comentando o que estão achando da história porque me incentiva demais. BRIGADAAA
Quando Harry anunciou que Natália estava na porta da mansão Clark, esperando impacientemente pela presença de Elizabeth, a moça começou a arrumar-se apressadamente. Havia despertado não fazia nem 30 minutos, já que havia tido dificuldades em dormir aquela noite. A bebê de June havia acordado no meio da madrugada, com uma crise repentina de choro, despertando a casa inteira basicamente. Não fazia nem uma semana que a bebê havia chegado e Elizabeth conseguia notar a exaustão de sua irmã e seu cunhado.
Ao mesmo tempo, no entanto, conseguia ver a felicidade de ver a criança e mãe mais fortes a cada dia. Apesar das noites mal dormidas, Elizabeth conseguia sentir um certo vigor nas feições da irmã. Uma certa determinação em recuperar-se logo, a fim de cuidar da filha. Era muito bonito de se assistir, a mais velha deveria admitir. Claro, se fosse desconsiderado as partes negativas de se ter um filho, que Elizabeth estava vivendo na pele, sem ao mesmo ter desfrutado das partes de um casamento. Esse era de fato o maior incômodo de estar hospedada na mansão Clark enquanto planejava o casamento.
Casamento. Só de pensar nessa palavra, Elizabeth já sentia um leve arrepio na espinha. Só de lembrar do seu baile de noivado, seu primeiro instinto era levar as mãos ao rosto em sinal de constrangimento. A festa havia durado o que? 1 hora no máximo. O tempo de dançar uma valsa, ter uma discussão acalorada na biblioteca de sua casa e correr para o quarto de June desesperada. Nem um pouco como ela havia imaginado que seria sua festa de noivado.
Sentia-se culpada também por ter deixado Gregory sozinho quando foi anunciado que o baile havia sido interrompido por motivos de saúde da irmã mais nova da noiva. Ele ficou sozinho com os pais quando a notícia foi recebida e conhecendo os dois brevemente, Elizabeth sabia que as reações não foram em nada positivas. Do pai e da mãe por motivos diferentes, mas o resumo da ópera era o mesmo: indignação.
Elizabeth, no entanto, não conseguia deixar de notar o sumiço de Gregory após a primeira valsa. Agora que pensava bem sobre o assunto, enquanto arrumava seu penteado de maneira rápida e desajeitada, Os dois noivos haviam sumido da festa bem rapidamente, pode-se dizer assim. Aquilo era deveras inusitado, uma festa de noivado em que os noivos foram os primeiros a se ausentar. Material de boa qualidade para conspiração e fofoca da aristocracia inglesa. Mas a única coisa que ficava realmente em aberto para as pessoas de fora era se os noivos havia saído para ter um encontro clandestino entre os dois, ou com outras pessoas.
Isso, ela poderia atestar de sua parte, a segunda opção era a verdadeira. No entanto, não qualificaria toda a epopeia com Duque naquela noite como um encontro clandestino. Ela até gostaria, pensando no fundo de sua mente, mas na realidade os dois havia discutindo (de novo) e depois fizeram as pazes (de novo). Elizabeth realmente nunca conseguiria entender como uma pessoa só conseguia evocar tantos sentimentos nela em um período tão curto de tempo. Esse era um mistério que somente os poetas conseguiriam desvendar. E ela ainda duvidava que eles soubessem o que estavam fazendo quando escreviam sonetos.
A dama, no entanto, sentia que aquele momento entre os dois havia sido diferente. Aquela relação sempre havia sido repleta de altos e baixos, afetos e desafetos. Mas Duque e ela havia deixado todas as picuinhas e mágoas de lado quando uma situação série se apresentou na frente deles. Duque a havia acolhido em seus braços e acalmado o coração inquieto dela. Elizabeth sentia que aquela reação era mais do que uma simples paixão mal resolvida do passado, só não conseguia definir ainda onde colocar aquele homem enlouquecedor e belo na sua vida. O que era exatamente aquele sentimento?
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Exílio do Amor (Livro I da Série "Família Clark") [COMPLETO]
Historical FictionInglaterra, século XIX Elizabeth Clark não era nem um pouco parecida com outras damas da alta sociedade. Estava já em sua sexta temporada, o que automaticamente a fazia uma solteirona. Mas ao contrário da maioria das damas, ela não se incomodava nem...