O Reencontro - Parte 1

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Zoe

Assim que o avião pousou, a ansiedade tomou conta e a Zoe corajosa deu lugar para a uma  insegurança que me acompanhava desde que eu tinha recebido a intimação em forma de convite de ser madrinha da Joana.

Eu estava feliz, lá quietinha no fim do mundo fazendo o meu trabalho e sentindo o cheiro da maresia no final de um dia exaustivo enquanto eu tomava o meu chá. Não havia esquecido o Bento, mas estava acostumada a ausência dele na minha vida. Sim , eu sabia que eu era areia demais para o caminhãozinho dele e as minhas amigas não me deixavam esquecer disso, mas também não me deixavam esquecer que eu ainda era apaixonada por um otário e que talvez ele sentisse o mesmo por mim.

Será?

Eu tinha seguido as orientações das minhas amigas e colocado só o essencial na mala. As meninas queriam fazer muitas compras e queriam que eu fosse com elas e para não pagar nenhuma taxa absurda por excesso de bagagem, eu havia decidido comprar quase tudo quando aterrissasse no Brasil.

Estava resgatando a minha pequena mala, quando o meu celular tocou eu tive que rir com a mensagem que eu recebi da louca da Linda.

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Era engraçado como em tão pouco tempo, a Catarina e a Linda tinham se tornado tão especiais na minha vida e depois veio a Laura e a Joana, que se tornaram tão indispensáveis no meu dia a dia

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Era engraçado como em tão pouco tempo, a Catarina e a Linda tinham se tornado tão especiais na minha vida e depois veio a Laura e a Joana, que se tornaram tão indispensáveis no meu dia a dia. Com a amizade delas, acabei conhecendo virtualmente a Elisa e a Jeniffer e estava ansiosa por encontrar com elas pessoalmente.

A verdade é que nos momentos de solidão , em um país que não era o meu e longe da minha família, aquelas mulheres me ajudavam a superar a tristeza e a focar no que me fazia bem e feliz. Cada dia que eu recebia um bom dia, uma indicação de livro ou filme , ou simplesmente um dia que uma delas queriam apenas desabafar e passar trinta minutos reclamando, do trabalho, marido, filho ou do vizinho que estacionava no lugar errado eu me sentia feliz e com a sensação de pertencimento.

Passei anos da minha vida focada no trabalho e dedicada somente a minha família e um grupo pequeno de amigos que não ficaram muito felizes comigo colocando a emoção em primeiro lugar e me mudando para longe. Do meu jeito eu estava feliz e começando a organizar a minha vida.

Lindamente encrencadaOnde histórias criam vida. Descubra agora