Eu deixo você ir...

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Linda

Eu sempre acreditei na evolução constante do ser humano e seguia isso como uma filosofia de vida e sinceramente hoje eu era minha melhor versão. Cada lágrima, cada queda, cada não e cada erro, tinha servido para eu aprender, e nossa, como eu aprendi!

O que você vive te marca para sempre e o inferno que eu vivi com o Fernando ainda estava vivo na minha memória, e meu histórico de relacionamentos tóxicos também.

Quando eu senti aquela mão no meu braço me segurando, não me importei de ser o Bento ou o Gandhi, ninguém iria me fazer sentir aquele inferno de novo e quando eu olhei e vi que era alguém que eu tanto gostava meus olhos encheram de lágrimas. Eu não suportava aquele tipo de toque, aquele tipo de cobrança e sinceramente eu estava cansada demais para uma discussão. Falei na raiva, tenho toda a certeza que agi por impulso e no calor da emoção, mas não me arrependo e para não falar mais e falar merda eu fui embora.

Assim que saí do banheiro, fui na mesa dei um tchau coletivo com um aceno pedindo desculpas mas estava muito cansada e precisava da minha cama urgente. Eu sabia que quando eu chegasse em casa meu telefone estaria cheio de mensagens, mas por hora só queria realmente tomar um banho e dormir.

Quando eu cheguei em casa o Chico meu gato que vivia mais na vizinha que lá em casa estava fazendo uma visita ao lar e veio me receber, aquele safado queria mesmo era o sachêzinho isso sim. Enquanto o Chico comia eu tomei um banho, depois peguei meu lindinho no colo e deitei na minha cama, como estava na carência não deixei ele voltar para seja lá onde ele ia e fiquei agarradinha com ele até tomar coragem para responder todas as mensagens que estavam apitando no meu celular.

 - É Chiquinho, vamos logo responder para aquelas loucas o que aconteceu antes que alguém apareça por aqui.

Peguei meu celular que estava carregando na cozinha e que não parava de apitar e tocar e voltei para a cama. Tinha mensagem para um caralho e fui respondendo por ordem de prioridade, vontade e humor, e sinceramente estava em um total de 0 humor e vontade de falar com o Bento.
Comecei com as meninas, mesmo porque era coletivo e a Elisa já contava para o João e eu economizava dedo digitando, porque eu tinha uma preguicinha de áudio grande.

Comecei com as meninas, mesmo porque era coletivo e a Elisa já contava para o João e eu economizava dedo digitando, porque eu tinha uma preguicinha de áudio grande

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Lindamente encrencadaOnde histórias criam vida. Descubra agora