Karaokê, tequilas, caipirinhas e cutucos - parte 2

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Linda 

Quando estava indo em direção ao banheiro, esbarrei em uma cara loiro alto e antes de pedir desculpas, só pensei como o bar da Tereza estava bem frenquentado.

- Perdão? - quando ele me olhou eu fiquei impressionada com a beleza e abri um sorriso, posso tá de quatro pelo moreno vacilão, mas não é sempre que a gente esbarra em um deus nórdico assim.

- Perdoada – E deu um sorriso.

Nossa, que dentes!

- Com licença, por favor. - passei por ele e entrei no banheiro, antes que minha baba começasse a escorrer.

Quando saí do banheiro e graças a esbarrada no "Thor", já estava me sentindo melhor e com menos raiva daquele moreno abusado e indeciso, mas para minha surpresa ele estava na mesa conversando com o deus nórdico. Quando eu retornei, eu parei perto e decidi provocar um pouco:

- Não vai me apresentar ao seu amigo, Bento?

Eu juro que o Cadu que estava beijando a Joana, parou e deu uma gargalhada. Olhei para a mesa e o João estava limpando os óculos na camisa, ele sempre fazia isso como um sinal que era para ele "ver melhor". O Mathias estava cochichando algo no ouvido da Laurinha e olhava atentamente a cena. O deus nórdico, não perdeu tempo e esticou a mão para mim:

- Felipe, prazer!

- Põe prazer nisso! – ouvimos a Jennifer falar, ela deu um suspiro percebendo que foi ouvida por todos e continuou – Desculpa, acho que não deveria ter bebido aquela vodca na sua casa Li.

- Linda, prazer! - ainda estava segurando a mão dele – Você que levou aquele fluído de isqueiro para a minha casa, então nem reclama.

- Foi um prazer conhecer vocês, mas já vou indo. Foi bom te ver cara, vou lá visitar a tia Marlene assim que der. - interessante, é parente do Bento.

- Vai sim, ela sente muito a falta de vocês, manda um beijo para sua tia e para a Cat, irmão. - Linda CSI ataca novamente, parente da ex do Bento.

- Tchau, prazer mesmo – já que estava em pé ainda dei uns beijinhos de despedida e provoquei mais – nos vemos por aí.

Na mesma hora o Bento que estava em pé conversando com ele , me puxou pela cintura e me colocou ao lado dele. O gatão loiro, olhou a mão do Bento na minha cintura, deu uma risada de canto de boca , deu mais um tchauzinho e saiu.

- Quem tá com a calcinha molhada levanta a mão? - sim, era a voz da Jenniffer

Olhamos uma para outra com cara de paisagem e todas as mãos se levantaram. O João deu uma cutucada da Elisa, o Bento me puxou ainda mais para perto dele e estava com uma tromba formada e o Mathias e o Cadu, que já estavam rindo desde o início com a reação do Bento, ficavam falando que só tinha doido na mesa e que a Jenny era muito louca.

Depois do arrasador de calcinhas ir embora sentei ainda meio abraçada ao Bento que não me soltava.
Tentei soltar a mão dele quando sentamos, mas como não consegui.

Aceitei aquela mão gostosa acariciando a minha cintura e comecei a conversar com a Elisa sobre o cara que estava cantando no palco e destruindo uma música em inglês, quando o Bento sussurrou no meu ouvido:

- Vamos dar uma escapada, olha o que o seu cheiro tá fazendo comigo? - ele pegou a minha mão e disfarçadamente colocou em cima de sua ereção e ele estava duro, muito duro.

- Não tô fazendo nada e você não tem doze anos, se controla.- Não ía ficar a disposição dele, não ía mesmo.

Terminei minha caipirinha, dei um beijinho – para provocar – no canto da boca dele e decidi que era hora de cantar. Cantei algumas músicas de sempre e já estava voltando para mesa quando a Laurinha foi na minha direção e disse que já tinha pedido a preferida dela. Droga!

Lindamente encrencadaOnde histórias criam vida. Descubra agora