A Descoberta

A descoberta parte 14

Harry não sabia o que senti. Estava completamente chocado ao ponto de quase morrer do coração, ao mesmo tempo estava completamente feliz e com raiva. Ele tinha uma filha! Ele tinha uma filha, sangue do seu sangue! Ele não tava acreditando! Harry estava no terceiro andar procurando em todas as sala a onde Mila poderia estar, porém não a encontrava. É óbvio que era um choque pra ela tanto quanto era para ele, porque eles eram amigos quem diria pai e filha.

Gina estava completamente em pânico. Mil e uma coisas passavam em sua cabeça. A culpa da filha ter fugido era sua e por ter acontecido tudo isso. A culpa era inteiramente dela por ter esperado tanto tempo, e ela sabia disso. Se acontecesse algo com a filha, ela jamais se perdoaria. Tinha que encontrar a filha e tentar se desculpar com ela por mentir por tanto tempo. Gina procurava no primeiro andar enquanto imaginava que não deveria ter deixado a filha ir ali, nunca deveria ter deixado. Era culpa dela isso, era tudo culpa dela. Correu enquanto algumas lágrimas grossas escorriam pelo rosto imaginando o que faria de agora em diante, o que faria se Harry tirasse a guarda de Mila dela? Ele pois fazer isso por causa dela ter escondido a verdade dele, porém o que ela faria se isso acontecesse?

-É aí Thiago achou?
-Nada. Os amigos dela falaram que não a viram desde que ela saiu de lá.
-Onde essa garota se meteu?!-Lily falou
-No momento em que ela se aproximou eu devia ter tirado ela de lá!-Lupin falou
-A gente tava tão preocupado com o Harry e com a Gina que.....-Arthur suspirou-Que esquecemos que ela era a chave do assunto.
-É aí Pedro achou?-Molly perguntou quando Pedro se aproximou
-Nada. Olhei em todo o jardim e nada.
-Vamo, vamo continuar procurando gente.

Harry subiu para o sétimo andar com uma ideia em mente. Se Mila estivesse mesmo ali, ele não poderia entrar, mais se não estivesse poderia pedir ajuda para acha-la. Harry fechou os olhos e andou três vezes em frente à parede pedindo "Presiso encontrar minha filha, preciso encontrar minha filha!" É ao abrir os olhos a entrada da Sala Precisa estava bem ali. Por um lado ele ficou decepcionado, pois a filha não estava ali caso contrário à sala não tinha aparecido, é por outro lado ele ficou feliz porque a Sala Precisa iria mostrar a onde a menina se encontrava. Abriu a porta e dentro da sala a única coisa que se encontrava era um pedestal fino de ouro, igual um cabo de vassoura onde na ponta várias várias coisas finas e onduladas, como dedos, seguravam uma bola de cristal azul e brilhante. Harry se aproximou da bola que começou a brilhar é no meio da fumaça dentro do vidro azul foi possível ver Mila sentada encolhida em um canto de um lugar completamente destruído. Era um ligar familiar porém Harry não conseguia identificar, é parecia que a sala pressentiu isso pois a imagem da bola de cristal se transformou no Salgueiro Lutador. Óbvio! Era tão óbvio! Harry saiu animado da sala, já tinha noção da onde encontraria a filha. Desceu as escadas correndo até o jardim e correu para o Salgueiro Lutador que imediatamente se colocou em posição de ataque. Porém, Harry já sabia o que fazer. Já sabia a muito tempo como passar pelo Salgueiro Lutador. Pegou um pedaço de madeira grande é ergueu tocando no tronco da árvore a procura o nó na base da árvore. Quando finalmente achou jogou o pedaço de madeira no chão e correu pela passagem do túnel estreito. No final dele entrou pela passagem que estava aberta, o que indicava que realmente alguém havia ido ali. Harry se encontrava na casa dos gritos que estava igual mente da primeira vez que entrou na sua infância. Subiu as escadas que rangiam é abriu a porta entreaberta, é encontrou uma menina escolhida no canto da porta:
-Oh Mila vc tá aqui. Eu tava louco atrás de vc.
Harry se abaixou ao lado dela que não olhou para ele apenas continuou olhando para frente enquanto lágrimas desciam pelo seu rosto:
-Vai embora. Eu quero ficar sozinha
Harry se sentou ao lado dela é excitou um pouco antes de resolver encosta a mão no ombro de menina:
-Que confusão que eu e sua mãe acabamos causando....
-É verdade que vc e me, meu pai?-Mila limpou os olhos
Harry sorriu de lado e concordou com a cabeça, porém, Mila apenas o olhou  soluçando:
-Minha mãe falou que meu pai tava morto....-Mila fungou
Os dois se olharam não se sabe quanto tempo até que espontaneamente os dois se abraçaram fortemente. Tanto tempo perto, e ao mesmo tempo tão longe....essa era até uma história engraçada que quem escutasse não acreditaria.

Gina correu até os pais que estavam com Remus, Pedro e Lily:
-Acharam?!
-Nada ainda Gina.
-Isso tudo é culpa minha!-Gina escondeu os rostos entre as mãos-A culpa é toda minha! Se ela não aparecer eu nunca vou me perdoar.
-Calma Gina, ela tem que tá por perto. Ela não iria muito longe.
-Vc conhece a Mila, Pedro! Sabe que ela é capaz de fazer o que vem na cabeça!
-É, mais ela ficou realmente chateada então ela deve ter ido ou para um lugar em que ela se sente segura, ou para um lugar que ninguém imaginaria!

Harry e Mila se afastaram é se olharam sorrindo:
-Quem diria que meu pai faria tão perto de mim.....
-É quem diria que eu teria uma filha tão linda como vc!-Harry sorriu-O que acha da gente sair daqui? Sabe muita poeira, muita coisa quebrada. Vamos volta pra escola.
-Não.-Mila negou com a cabeça-Eu nã, eu não quero encontrar minha mãe e nem ir embora com ela.....
-Que?-Harry levantou a sobrancelha
-Vc ouviu. Por minha causa....ela teve que desistir de tudo que ela sonhava.-Mila suspirou-Eu só trago problema pra ela....tipo....dês de sempre.
-Não é verdade isso!-Harry colocou a mão sobre o ombro da filha-Na verdade.....a culpa de nada disso é sua. Eu diria que....a culpa é minha e da sua mãe. Vc não tem culpa de nada.
-Homem triste......é.....vc.....não vai mais embora não é?
-Não.-Harry negou chacoalhando a cabeça e sorrindo-Nunca mais. Ainda mais agora que eu sei que tenho uma filha. É.....acho que agora vc pode me chamar......bom.....de papai.
Mila sorriu enquanto Harr limpava seu rosto dando um beijo em sua cabeça e depois a abraçando como se tudo agora estivesse no seu devido lugar. Ou quase.

*Continua*