A descoberta parte 28

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Harry havia acabado de aparentar do Ministério da Magia para a casa de Gina encontrando a mesma nos jardins colocando uma vassoura magicamente para varrer o chão:
-Oi.
-Há. Oi, Harry.-Gina guardou a varinha no bolso-Veio ver a Mila?
-É....sim.-Harry desviou os olhos da ruiva-Como ela .
-Como vc acha?
-É vc?-Harry perguntou depois de um tempo em silêncio em no jardim da casa
-Eu diria completamente exausta de tudo isso.-Gina suspirou-Como foi no Minstério?
-A vc sabe, normal. Por enquanto nem uma missão de verdade.
-Hum.-Gina mordeu o lábio inferior-Sabe.....Sinto muito por ontem.
-Ãn?
-É. Eu te beijei derrepente....Sinto muito.
-Não. Não tem problema algum. Eu apenas...estranhei.-Harry soltou um riso nervoso-Quando te perguntei aquele dia, vc disse que tinha sido um erro. Então....Eu apenas fiquei um pouco chocado.
-É. Eu sei, eu me lembro do que eu falei.-Ginamordeu o lábio-Acontece que eu acabei me precipitando, e quando cai em si.....bom.
Harry limpou a garganta se aproximando da ruiva que o olhou com a sobrancelha levemente erguida:
-Eu....Eu....gostei de quando vc se precipitou.
É sem pensar em mais nada os dois selaram os lábios, sem exatamente saber quem foi que tomou a iniciativa dessa vez iniciando um beijo lento e necessitado.

Mila estava deitada na cama com os olhos focados, no que ela se lembrava do quarto ser o guarda roupa. Ainda não tinha engolido aquela situação. Simplesmente não conseguia. Não podia. Ela se mexeu na cama quando sentiu a bexiga apertar levemente porém o bastante pra causar um desconforto e uma necessidade:
-Mãe!
Mila chamou esperando por alguma resposta porém não houve:
-Mãe!!
Ao chamar novamente aguardou a resposta, porém não houve. De novo:
-Ok, vc pode esperar, vc pode esperar, vc pode esperar.-Mila suspirou pesadamente tirando as mãos do rosto ao sentir a bexiga dar outra apertada-Ok, eu não posso esperar!
Mila se sentou na cama procurando os chinelos com os pés é quando finalmente os achou se levantou colocando as mãos esticadas na frente. Arrastou os pés pelo chão lentamente, precisava achar a porta do quarto e depois a porta que dava ao banheiro. Não deve ser tão difícil....pelo menos era o que ela achava naquele momento. Encostou a mão na maçaneta da porta a abrindo é saindo de seu quarto, arrastou os pés pelo corredor sem ter a menor noção de onde estava indo. Quase gritou de susto e dor quando esbarrou no que provavelmente era uma estante no corredor a fazendo cair no chão, mais a pior dor foi quando sentiu os cacos de vidro, do vaso que se quebrou quando ela esbarrou na mini estante, se chocarem contra a pele de seu braço esquerdo. A morena se sentou no chão sentindo o braço ardendo com alguns pedaços, e micro pedaços também, de vidro cravados nele. Encostou as costas no que parecia ser a mini estante onde bateu é tocou o braço sentindo algo liquido e quente escorrendo e deixou as lágrimas rolarem. Não eram apenas lágrimas de dor, a maioria eram lágrimas da mais pura raiva. O corpo todo tremia é a menina encostou os cotovelos nos joelhos levando as maos até os cabelos sem se importar se o sujaria de sangue ou não. não conseguia mais conter os soluços altos e os breves gritos de raiva, com a mão do braço que não estava machucado começou a dar socos e tapas na própria cabeça enquanto aumentava os soluços e os gritos. Queria que pelo menos uma daquelas pancadas a devolvecem a visão, em vão. Não aguentava mais nada daquilo, era totalmente desesperador.

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