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- Fiquem aqui, eu vou até lá, e se a Karen ou outra pessoa se aproximar vocês me avisam.

- Vai, Capitã Marvel!

Caminhei até atrás do balcão, vendo o tanto de pastas que ali se fazia presente. Eu comecei a tremer, de nervoso, céus eu estava quebrando uma regra, havia câmeras ali, alguém poderia estar me vendo, certeza que alguém estava me vendo.

Vi um pasta solitária a minha esquerda, e pedi, rezei muito para ser aquela. E como diria a Chae, bingo! Soube que era da garota pela a foto que ali continha. Eu enfiei aquela pasta de qualquer jeito na minha bolsa, tremendo mais quando ouvi Jisoo me chamar.

- Seung está vindo! Saí daí logo!

Saber fingir que nada estava acontecendo era com nós três, quando  Seung passou por mim, senti meu rosto queimar, e um frio na barriga se instalou em mim.

- Boa noite, Kim.

- O-oi... oi. Oi, Seung.

- Porque não está no segundo andar?

- Estou no meu intervalo.- era impressão minho ou ele estava mais lindo do que a última vez que eu o vi?- E... eu preciso ir agora! Até mais! Vamos, meninas!

Eu  sai praticamente correndo rumo a saída. Talvez, apenas talvez eu tivesse uma queda por ele, mas não ao ponto de pensar nele o tempo inteiro ou querer que ele me chamasss para sair, eu tinha namorado aquilo era claramente errado.

Se apaixonar por outra pessoa era uma coisa que nunca aconteceria comigo.

- E então?

- Espera, vocês realmente estão pensando em ir? Não podemos sair assim! E se a Tzuyu resolve fazer uma ronda? Esqueceram que ela está no hospital também?

- Já que está com tanto medo fica aqui, Chae.

- Não falei que estou com medo, só falei o que pode dar de errado.

Enquanto ela e Jisoo decidiam quem ficaria, peguei a pasta pronta pra chamar um táxi, pois seria mais inteligente da minha parte deixar o meu carro no estacionamento.

A minha surpresa foi que, à rua na qual a garota foi socorrida ficava apenas a três quarteirões dali. Eu conhecia aquela rua.

- Então você fica!

- Não! Você fica!

- Ninguém fica, vamos todas juntas! A rua em questão é a três quarteirões. Se formos correndo ninguém vai sentir a nossa falta!

Então lá fomos nós, três meninas com jalecos correndo no meio da rua, seria estranho se nós já não fossemos estranhas. Não havia quase ninguém na rua, eram quase duas da manhã.

Não sabia se era por causa da minha ansiedade, mas aquele último quarteirão não chegava nunca. E quando chegou, senti uma mão em meu ombro. Eu agarrei os plusos das meninas uma de cada lado e paramos.

- Se você for tão inteligente quanto parece ser, não chegará nesse último quarteirão.

- Porque nos seguiu, Seung?

- Achou mesmo que eu ia acreditar nesse tal intervalo? Sendo que os estagiários nem intervalos tem. Esqueceu que eu também sou estagiário?

- Você não tem nada haver com isso, menino.

- Seung, Jisoo, meu nome é Seung. E eu não aconselho vocês três irem até lá.

- Porque?

- O que vocês realmente querem lá? Deve ser muito importante ao ponto de sair escondidas do hospital e se meterem em um bairro totalmente problemático.

- Eu preciso saber mais informações sobre a menina que deu entrada na enfermagem.

- Sempre tentando ajudar os outros não é, Jennie? Vai por mim, se ela veio daqui, é melhor deixar que morra. Em dez minutos Tzuyu vai fazer a ronda então é melhor voltarmos.

"Se ela veio daqui, é melhor deixar que morra" óbvio que eu não ia deixar ninguém morrer.

Quando chegamos eu não pensei duaa vezes em ir até a garota. Li em sites, que conversar com as pessoas em estado de coma, ajudava no processo, e o subconsciente entendia que tinha um mundo no qual era real, não o inventado, em coma as pessoas tem capacidade ds criar um outro mundo e achar que aquele era o real, fazendo assim, dormir por muito tempo, muito, muito tempo.

- Oi, querida. Sinto muito pelo o seu estado, estou tentando fazer de tudo para descobrir o que você realmente tem, o que realmente te deixou nesse quadro. Talvez, se Tzuyu passar aqui, e eu contar ao certo o que aconteceu, você terá cuidados melhores, enquanto isso não acontece, eu vou tentar dar o meu melhor para descobrir quem é você, e o que aconteceu. Então fique forte, e confie em mim. Volto mais tarde para ver como está.

Concluí tocando em seu braço e logo em seguida subindo para o meu consultório.

Será que colocar Seung contra a parede me daria alguma resposta na qual era necessária pra mim? Pois se aquele bairro era tão perigoso, o que aquela menina estava fazendo lá?

Wake up, my dear ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora