XXIII

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        Jimin tentou reagir mas não teve muito sucesso, seu corpo doía muito e ele só conseguia chorar. Por mais que isso fosse algo repetitivo, Jimin não parava de sentir medo mortal toda vez que Namjoon lhe violava.

      O mesmo levou as mãos algemadas de Jimin acima de sua cabeça e sorriu com malícia. Desceu e distribuiu alguns beijos na clavícula e pescoço do menor. O Park sentia nojo todas as vezes que Namjoon beijava seu corpo e lhe tocava maliciosamente com suas mãos grandes e imundas. Jimin sentia como se fosse vomitar a qualquer momento.

    — Você sabe que eu amo você. Não é, Jimin? – Namjoon pergunta e ergue a cabeça para ver melhor o rosto do pequeno que já não chorava tanto quanto antes e lhe encarava com um olhar mais sério.

     — Não diga que me ama com essa sua língua asquerosa... – Jimin cuspiu as palavras sem esconder todo o ódio que sentia por esse homem. — Você é um assasino. Um pervertido... Um MONSTRO!
 
      Namjoon então deu um tapa no rosto de Jimin o fazendo perder ainda mais a pouca força que tinha. Em seguida, ele forçou Jimin a abrir as pernas e posicionou seu membro já ereto na entrada do mais novo.

     — Eu só consigo pensar em fuder com você a noite toda, Jimin... Eu sou obcecado por você. – Deu um último beijo no pescoço de Jimin e então lhe invadiu com brutalidade. O Park fechou forte os olhos ao sentir Namjoon lhe preencher por completo. — Você foi um garoto muito mal... Vou puni-lo.
    
        O homem então começou a se movimentar dentro do menor que manteu os olhos fechados. As lágrimas continuavam a escorrer de seus olhos mesmo estando fechados.

        Namjoon se movimentava cada vez mais fundo e gemia de prazer. O homem então levou uma de suas mãos ao pescoço de Jimin e o apertou um pouco; não para machucar, mas sim para se satisfazer de prazer. Em seguida, apertou a coxa do menor com a mão que estava livre, em seguida deu-lhe um tapa estalado.

        Jimin segurou o pulso de Namjoon que pressionava seu pescoço numa tentativa falha de tirar sua mão imunda dali.

       O Park se recusava a abrir os olhos, para evitar de ver Namjoon se satisfazendo e gemendo de prazer com sua atitude nojenta. Enquanto Namjoon gemia, Jimin resmungava de dor. O gemido de dor do garoto provocava no maldito ainda mais satisfação. A penetração sem lubrificação causa uma dor insuportável e ter que sentir alguém pulsar diversas vezes dentro de si, é querer desejar a morte.

     E assim foi o começo da noite por mais algum tempo até que Namjoon pudesse se satisfazer por completo.

                           (...)

       23H45.

       Namjoon estava dormindo num sono profundo, coberto com um lençol grosso, ele parecia dormir tranquilamente. Suas roupas estavam espalhadas no chão do cômodo. A cama estava desforrada, mas o Kim não se importava com isso.

      No canto da parede, se encontrava Jimin. O mesmo estava com os joelhos dobrados enquanto abraçava as pernas. Apoiado com o rosto nos joelhos, Jimin chorou. Um choro forte porém silencioso para não acordar Namjoon. O Park sonhava com o momento em que pudesse sair daquele lugar. Ter sua família por perto mais uma vez. Reencontrar seu avô viúvo, até mesmo seu cachorro que não sabia nem se estaria vivo ainda e claro, reencontrar Hoseok e viver tudo aquilo que não viveu nos últimos 2 anos de seu desaparecimento.

      Sua própria voz parecia ecoar em seus pensamentos enquanto chorava.

      "Eu só preciso de um sinal... Um sinal de que alguém vai ouvir o meu pedido de socorro e me tirar daqui. Eu espero algum dia conseguir sair desse lugar. Eu não aguento mais! Eu quero tanto me esconder dele... Mas não acho um lugar... Quero me sentir vivo do lado de fora! Mas eu não consigo lutar contra meus medos... Eu não sei se ainda tenho forças para esperar mais..."

The DesireOnde histórias criam vida. Descubra agora