23

3.8K 245 13
                                    

Sem brincadeira, acho que foi um dos melhores boquetes que já fizeram em mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sem brincadeira, acho que foi um dos melhores boquetes que já fizeram em mim. O fato de Elle ser inexperiente me deixa com muito tesao e me faz querer ensinar tudo sobre prazer

Eu estou exausto com somente uma chupada. Exausto! Não querendo me gabar, mas a última coisa que eu fico cansando é quando se trata de sexo.

Como ela consegue ser boa em todas as coisas? A cada dia eu me apaixono ainda mais por ela, isso chega até me assustar

Eu ainda não sei se estamos namorando ou ficando sério, eu só sei que estamos juntos e eu espero continuar assim.

[...]

Nem acredito que estou fazendo dezenove anos. Se eu não tivesse cismado em olhar as marcas, eu nem saberia que hoje seria meu aniversário.

Mas eu não me importo, sabe? Todos os meus aniversários eu comemorei junto com a minha mãe e agora sem ela não tem mais motivo para comemorar. E também eu nunca liguei para isso.

Comemorávamos com um pequeno bolo em casa e a minha mãe me dava uns cinquenta reais para comprar algo, mas eu nunca comprava.

Eu guardava aquele dinheiro para as nossas despesas e sempre que ela perguntava se eu tinha comprado o presente, eu falava que sim pois não queria magoá-la ou fazê-la se sentir mal por não conseguir me dar presentes.

Meu pai nunca me telefonou ou me mandou cartas. Assim que eu passei meu primeiro aniversário com ele de 18 anos ele quis me dar um carro.

Claro que recusei, eu não queria nada vindo dele. Mas deveria ter aceitado e ter escolhido o mais caro só pra riscar o carro depois.

[...]

- Você lembra da primeira vez que a gente se viu? - diz Elle deitada junto comigo enquanto enrolava as mechas de meus cabelos em seu dedo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Você lembra da primeira vez que a gente se viu? - diz Elle deitada junto comigo enquanto enrolava as mechas de meus cabelos em seu dedo.

Olho para o céu e tento me recordar. Era engraçado o jeito que brigávamos um com outro. O jeito como se fosse me morder e me chamando de idiota.

- Sim, você vivia me incomodando - digo sorrindo para ela e ela da um tapinha em meu peito.

- Você que era insuportável - mostra a língua

- Lembro de você com aquele vestido roxo - ela estava muito bonita naquele dia e muito gostosa

- Você lembra? - ela me olha - Não achei que você tivesse reparado, estava sempre com a cabeça baixa.

- Tava olhando para outro lugar  - digo com um ar
malicioso para ela - ela revira os olhos

- Isso é tão sua cara... - diz - Se você pudesse voltar para o dia em que embarcou no navio, o que você mudaria? - ela me pergunta

- Essa é fácil - digo - Eu não embarcaria, mas aí eu não teria conhecido uma loirinha de meio metro que vivia atrás de mim - brinco

- Eu nem sou tão baixa assim - faz bico

- É sim, pequena - digo - Mas e você?  Se você pudesse voltar para o dia em que embarcou no navio, o que você mudaria?

- Há tantas coisas que eu mudaria... - suspira - Acho que teria passado mais tempo com os meus pais, ao invés de ter brigado com eles na primeira noite.

- Me fala mais um pouco sobre eles - peço, já que não sabia nada sobre seus pais

- Bom, meu pai é uma pessoa muito sério e focado. Sempre trabalhando e dando duro. Mas eu sei que por trás disso, ele possui um coração mole. E ele só quer o melhor para mim - diz - Minha mãe é a minha melhor amiga, uma mulher muito exuberante, engraçada e radiante. Ela é como aquele nascer do sol que ilumina todos ao seu redor. - ela sorri ao falar de sua mãe.

- Entendo perfeitamente - digo ao lembrar da minha mãe - Vocês pareciam uma família feliz - comento de acordo com a sua descrição

- Nós ainda somos - reforça - Meus pais estão vivos, eles precisam!

- Com certeza... - falo

- Enfim, tínhamos vários momentos bons, mas alguns me deixavam profundamente tristes. Coisas de família sabe?

- Nunca tive uma família completa - digo

- Você me contou poucas coisas sobre sua mãe, mas nunca me falou do seu pai - diz

- Eu não tenho um pai - digo - Que tipo de pai abandona seu filho e depois de dezoito anos vem procurá-lo como se tudo estivesse bem?

- Olha para mim - ela puxa o meu rosto - Todos merecem uma segunda chance Dylan. Você não precisa perdoar o seu pai, somente escutar o que ele tem para dizer e deixar ele fazer o certo por você. Eu nunca conheci a sua mãe e tampouco sei sobre o que você realmente passou, mas acho que fundo ela iria achar o certo.

- Talvez, se saírmos daqui, eu converse com ele. Mas eu nunca perdoarei as suas ações no passado.

- Quando você escuta-lo e quando fizer isso você vai ver que eu estava certa

Um silêncio brota entre nós. Talvez, ela tenha razão. Acho que devo deixá-lo cumpri-lo o papel de pai, isso se ele ainda quiser. Pois, com o meu sumiço, acho que já deve ter desistido de mim.

- Já ia quase me esquecendo. Aqui, fiz para você - ele coloca na minha mão uma pulseira

 Aqui, fiz para você - ele coloca na minha mão uma pulseira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


- Caralho Elle, você é realmente teimosa. Eu disse que não precisava nada - digo

- Eu só me senti mal por não dar nada. Você não gostou? - ela me olha de cabeça baixa

- Claro que gostei! É que realmente não precisava e você já me deu o presente hoje cedo - digo para ela

- Aquilo nem contou como presente - ela revira os olhos e sorri de canto. Eu coloco a pulseira em meu pulso e vejo que coube exatamente em mim.

- Obrigado - digo dando um beijo em sua testa

A Lagoa AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora