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+- Três meses depois

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+- Três meses depois...

Já estávamos a mais de três meses nessa ilha, de acordo com as marcas na pedra. O tempo passou muito rápido, parecia que tinha sido ontem que eu havia chegado na ilha, mas não.

Durante esses dois meses tudo o que nós fizemos foi praticamente viver e melhorar cada vez mais as nossas habilidades de sobrevivência.

Nunca na minha vida eu imaginaria que teria um certo talento para pesca e até para caça. Nós somos praticamente uma dupla perfeita, não só como uma dupla dinâmica mas também como namorados.

É claro que as vezes brigamos por besteiras, mas nada que um pedido de desculpas não resolva. Dylan é o partido perfeito que eu sempre procurei.

Dylan melhorou muito a sua personalidade. Ele deve pensar o mesmo de mim, quando nos conhecemos pela primeira vez eu não passava de uma mimada.

Fisicamente nos mudamos também. Minha perna finalmente se recuperou, mas infelizmente tem uma horrível cicatriz. Mas não posso ficar reclamando.

Dylan continua aquele magrela de sempre, mas há algumas aparições de músculos e isso o deixa muito mais atraente do que já é. Ele tá ficando cada vez mais alto e eu só diminuindo.

O abrigo continuo o mesmo, quer dizer nos aperfeiçoamos algumas coisas mas ele ainda está do mesmo jeito. No geral nada não mudou muito.

[...]

Hoje era dia de caçar. Estávamos cansados de comer peixe todos os dias, nós precisávamos de carne. Eu não como tanto assim, na verdade para mim não faz diferença, mas tenho que concordar que ficar esses dois meses do comendo peixe é cansativo

Não faz muito tempo, mas teve um dia que nós encontramos lebres aqui na ilha. É quase raro encontrar elas perto da gente. Felizmente, hoje de manhã Dylan disse que acha que viu um bando perto do nosso abrigo.

- Vamos seguir os rastros - diz Dylan

- Tudo bem - digo acompanhando seu ritmo lento

Os rastros das lebres são perceptíveis no terreno, eles não devem estar muito longe de nós, se formos rápidos e silenciosos conseguiremos encontrá-los.

- Ouviu isso? - pergunta Dylan ao ouvir um galho se quebrando

- Eles devem estar aqui - digo percorrendo os meus olhos em toda área - Ali! - aponto para uma lebre que estava parada

- Eu vou por trás e você na frente, certo? Vamos tentar encurralar ele

Dylan vai por trás e eu na frente como o planejado. Não queríamos que a lebre saísse correndo disparadamente, então tentamos ir com mais calma possível e sem fazer nenhum movimento brusco.

Assim que já estávamos mais próximos, eu começo a fazer a contagem nos dedos para entrar em sincronia e capturar o animal.

Um...dois...três! Ambos demos um pulo rápido e eu consigo pegar a lebre com as minhas próprias mãos.

- Isso! Minha caçadora - diz Dylan dando com selinho em meus lábios e pegando a lebre assustada em minha mão - Acho melhor você virar de costas - aconselha e eu faço o que ele manda.

Então eu escuto o pescoço da lebre sendo quebrado. Uma lágrima cai, mas não há nada que eu posso fazer, nós precisamos de comida.

- Pronto, acabou - diz Dylan e então eu viro para ele limpando a lágrima  - Vou voltar para limpa-lo, você não vem? - Dylan me chama

- Eu acho que vou tomar um banho, eu ja vou - digo

Toda a parte de limpar, esfolar e cozinhar eu deixava para o Dylan. Eu não conseguiria suportar vendo aquele animal inocente morto.

[...]

- Tão relaxante... - digo para mim mesma assim que coloco as minhas costas debaixo da cachoeira.

- A água está boa? - escuto a voz de Dylan. O que ele está fazendo aqui?

- Não era para você estar cuidando da lebre?

- Eu resolvi fazer uma surpresinha - diz Dylan tirando sua cueca e entrando na água

- Deixa eu te lavar - digo puxando ele para dentro da cachoeira e lavando os seus cabelos

- Adoro quando você cuida de mim - diz Dylan pegando em minha cintura e beijando meu pescoço

Ele me agarra para mais perto dele e eu entrelaço as minhas pernas em volta de seu corpo. Dylan continua a me beijar com mais vontade ainda.

- Dylan...não é melhor a gente fazer isso em casa? - digo sussurrando e tentando me conter.

- Eu estou duro como uma pedra - resmunga ele enquanto chupava meu pescoço - Quero me enterrar em você aqui e bem encima daquela pedra. - diz ele - Imagina as coisas que eu faria com você ali...

Eu olho para a grande pedra que havia. Cabia exatamente nos dois e eu já começo a imaginar acontecendo várias coisas nela. Como eu poderia recusar isso sendo que parte de mim também quer?

Então eu concordo com a cabeça. Nós continuamos a nos beijar até estar perto da pedra e Dylan me ergue um pouco e me deita sobre a rocha.

Nos já estávamos complementarmente nus. Eu conseguia sentir as gotas de seu corpo molhado cair no meu e seu corpo gelado. Mas naquele momento todo o que nos sentíamos era fogo.

- Abre as pernas - diz ele e eu faço o que ele manda - Você é uma boa garota - sorri ele pegando o seu membro e deslizando facilmente para dentro de mim.

Dylan começa a sair e entrar firmemente até o talo para dentro de mim. Essa sensação era delirante e eu gemia baixinho em seu ouvido enquanto me segurava em seus músculos.

- Você gosta quando eu te pego de jeito né? - diz Dylan enfiando mais fundo ainda e com mais força.

- Eu vou... - digo entre os gemidos

- Diz - ele sussurra em meu ouvindo e enfiando cada vez mais rápido.

- Eu...- tento dizer - Dylan, eu vou gozar!

Ele aperta mais a minha cintura me fazendo eu soltar um leve grito e então começa me meter muito rápido, até ambos chegar no limite.

- Porra! - diz ele gozando de uma vez e eu também - Eu te amo - diz ele beijando a minha testa suada

A Lagoa AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora