Queridos pais da Amanda,
Quando estiverem a ler isto estarei neste momento á procura da vossa filha. Eu sei que não sou nenhum detetive nem policia mas se á uma coisa que conheço como a palma da minha mão é a vossa filha.
Começamos a escrever-nos em 2006 pelo projecto da escola. Nessa altura estava fechado no meu própio mundo, no meu quarto sempre a jogar video-jogos mas as cartas da Amanda eram como uma golfada de ar fresco e simplicidade na minha vida. Simplesmente faziam-me sentir que talvez ás pessoas não fossem assim tão más e olhem para mim agora!
Tenho uma banda e estou bem da vida, se não fosse ela a minha mentalidade nunca teria mudado e agradeço-lhe todos os dias por isso.
Saltando para o assunto da bazuca...não tenho medo, meu caro.
X Michael.
Ri-me levemente, lêndo a carta. Pousei-a e rapidamente me dirigi ao quarto de hospedes, encontrando o Harold deitado na cama a ler um livro.
" Então Harold? " Afirmei, fazendo-o tirar os olhos do livro. " Que estás a ler? "
" Oh isto? Nada. " Respondeu, voltando a por o nariz no livro.
" Bazuca...hãn? " Perguntei provocativamente, fazendo-o rir e pousar o livro.
" O rapaz escreveu outra carta, não foi? " Perguntou ele, batendo no lugar vago ao seu lado na cama.
Lentamente andei até á cama sentando-me ao seu lado e encostando a cabeça ao seu ombro, sentindo a sua respiração calmante. Ele rapidamente como uma criança saiu do meu lado, abrindo a janela que se encontrava lateral á cama e deitando-se com os pés para fora da janela. Deitei-me ao seu lado mimicando a sua posição e sorrindo-lhe.
" A Amanda adorava fazer isto quando tinha 6 anos. " Divagou, num tom alegre mas tambem melancolico.
" Sentia-se grande a pisar os predios. " Afirmei, soltando uma gargalhada. " Ser grande é uma prisão da diversão, dizia ela. "
" Talvez seja por isso que fugiu. " Suspirou ele, cochando a cabeça.
" Pois, talvez. " Suspirei.
A culpa é toda minha mas começo a pensar se ela fez isto de propósito só para me juntar ao Harold outra vez mas não pode ser.
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DEAR AMANDA, • mgc (EM EDIÇÃO)
FanficAmanda na sua infância trocava cartas com um misterioso remetente que dava pelo nome de "M" através de um projeto escolar de penpals;. Após anos de trocas de cartas, o "M"; deixa de responder misteriosamente. Nos seus dezoito anos, Amanda volta rece...