Prólogo

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Eu não era patricinha, pelo contrário, eu gostava mesmo era de bailes, sexo e álcool. Apesar da minha família ter dinheiro, as noites eu sempre passava nos morros. Claro que eu morria de medo de morrer, mas a vontade de ver um malandro com um fuzil nas costas falava mais alto.

Desde os 15 anos eu comecei a morar praticamente sozinha, afinal minha minha mãe era médica e vivia no hospital, já o meu pai passava a maior parte do tempo viajando para cuidar das empresas de seus patrões. Sendo assim, sem ter ninguém em casa se tornava ainda mais fácil desaparecer.

Eu tinha uma única amiga. Juliana, sim, ela era linda, morena dos olhos escuros e cabelos cacheados era simplesmente uma diva e claro, louca igual a mim. Ela era a única que eu confiava e além de tudo ela sempre conhecia alguém que facilitasse as nossas entradas nos morros.

Eu amava a minha liberdade ainda se eu conseguir eu gostar mais da adrenalina de estar em um lugar perigoso.

Eu poderia contar essa história de muito tempo atrás, mas vou logo pra a parte que interessa.

Não, a minha infância ou adolescência não foi ruim. Eu não tive pais que me abandonaram ou traumas. Pelo contrário, eu sempre fui muito amada, mas acima de tudo, dentro dos limites.

Vou começar a contar a minha história. 

Essa história vai muito além do fato de me apaixonar por um homem, por que acredite, qualquer uma se apaixonava por ele.

VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)Onde histórias criam vida. Descubra agora