Capítulo 25 - Estevão.

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Que A PROCURA comece!

Depois de sair daquela reunião e confirmar a missão de resgate, fui para a enfermaria e fiquei por ali velando o sono do pequeno Júlio

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Depois de sair daquela reunião e confirmar a missão de resgate, fui para a enfermaria e fiquei por ali velando o sono do pequeno Júlio. Passei a noite pensando em como poderia ajudar este pequeno a ir para o Brasil para ficar com seus avós. Por conta das chuvas e da devastação que houve há meses, o governo impediu a entrada e saída do país por um logo período. Preciso ver se isso já foi resolvido e o que posso fazer.

Na manhã seguinte, deixei Júlio aos cuidados da doutora Amélia e fui atrás de Miguel. Pedi para ele ir ao aeroporto para ver como estão as viagens internacionais enquanto isso entrei em contato com um advogado amigo de minha família há anos e ele me informou que como Maria Clara se encontra desaparecida e com a morte de seu esposo Augusto, e Júlio sendo o filho legítimo deles, o casal Gonçalves pais de Maria e os pais de Augusto tem direito sobre o pequeno. E foi pensando nisso que liguei para mamãe e ela estava no escritório da empresa de dona Mariana. Contei o meu plano e pedi para que mamãe passasse o telefone para a ela

Alô Estevão, como está? – Dona Mariana pergunta.

– Estou bem dona Mariana. Como a senhora e seu Salviano estão? – Pergunto e ouço-a suspirar.

Estamos destruídos, mas procuramos viver um dia de cada vez. Por que queria falar comigo? – Sua voz soa de forma triste.

– Eu sinto muito que estejam passando por tudo isso dona Mariana, sinto muito mesmo. Estou no vilarejo a qual Maria e Augusto atuavam e doutora Amélia e doutor Hélio estão cuidando do pequeno Júlio desde o acontecido. – Ouço-a fungar. – Estou entrando em contato, pois conversei com um advogado amigo de minha família e ele me disse que a senhora e seu Salviano como guardiões legais de Júlio podem fazer uma autorização judicial para que alguém leve o garoto até vocês. Peço que conversem com o advogado de confiança da família e peça este documento. Assim que o juiz autorizar, vocês enviam para cá. – Suspiro. – A senhora pode mandar para a doutora Amélia e seu esposo, além de serem brasileiros, médicos na ONG e amigos de Maria e da família a autorização não será negada. Quando o processo de adoção foi feito o advogado já pediu uma autorização para que Júlio posso viajar para o país onde seus pais adotivos residem. – Falo e ouço-a fungar novamente. – Converse com seu advogado e veja como podem proceder. – Digo.

Obrigada Estevão, mas eu prefiro que você traga meu neto para cá. Eu amo e confio em Amélia e Hélio, mas eu queria que você me ajudasse com tudo isso. – Troco o aparelho de orelha.

– Me sentiria honrado em fazer isto dona Mariana, mas não poderei. – Suspiro. – Pedi dispensa da missão a qual fui designado para entrar em outra. – Falo. – Vou atrás de Maria Clara. – Ela  ofega e seu choro ficar mais forte.

Você o quê? – Ela diz em meio ao forte choro.

– Vou atrás de Maria. A missão começa amanhã e espero encontra-la dona Mariana viva ou morta. – Passo a mão no rosto. – Sinto que ela está viva e por isso vou atrás dela em missão de resgate junto com alguns militares que atuam no exército do Vietnã. – Olho para o garoto deitado sobre a cama.

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