CAPÍTULO 043

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Dani

Quando ouvi que o filho era mesmo do meu irmão, uma felicidade reinou dentro de mim! O capeta falou que a Dhara ia viajar por uns tempos e que ela queria se despedir da gente, mais não imaginava do porque... Antes de entrarmos ele ameaçou todas nós, disse que se a gente fizesse alguma gracinha nossa familia ai sofrer, apesar do meu irmão ser do movimento eu fiquei em choque, porque faz um tempinho que eu conheço o capeta de verdade, comecei a ficar com ele e desde do começo ele sempre mostrou como ele é de "verdade", e isso me dá medo, porque com qualquer pessoa ele é ruim, ta nem ai pra ninguém!

Capeta pesou e saimos fora, pegamos um uber na porta do hospital mesmo e descemos um pouco antes da entrada.

Paguei o cara e guiamos pro morro.

Fui direto pra boca, cheguei lá o meu irmão estava lá fora com os mavambos.

RG: Eae minha morena. ㅡ sorriu ㅡ Como ela está? ㅡ perguntou se referindo a Dhara.

Eu: Ela.. Ela não ta nada bem nas mãos do irmão dela, Renato. ㅡ ele abriu maior Olhão. ㅡ Ela disse que o filho e teu e que era pra mim te avisar, porque o capeta vai levar ela pra bem longe. ㅡ falo e abaixo a cabeça.

RG: Caralho mané. ㅡ fala sem acreditar.

Meio irmão ficou uma corinha ainda pra raciocinar o que estava acontecendo, quando a fixa dele caiu ele entrou em desespero.

Pego duas glock e colocou na cintura, fez o sinal de cruz, montou em sua moto e saiu bolado de lá.

____

RG

Quando a Dani falou os bagulho lá, confesso que fiquei mô cota pra raciocinar o que realmente estava acontecendo, porra mano, vou ter um pivete, ou uma piveta, tô felizão pra caralho ta ligado? Mas ao mesmo tempo to putão, aquele filho da puta não vai conseguir seprar a minha família, não mesmo!

Peguei as minhas armas, enterrei o cap, subi na minha moto e sai dali que nem um louco.

Cheguei em frente ao hospital, desci da moto e entrei, falei com a recepcionista e ela me falou aonde ela estava.

Nem subi de elevador, no ódio que eu tô tendo que subir de escada mesmo!

Abri a porta do quarto na maior velocidade e não tinha ninguém mais, entrei em desespero, porque a recepcionista disse que eles ainda estavam aqui.

Ela pode ter ido pra outro quarto.. Calma.. Calma.

Só oque passava na minha cabeça era a palavra "calma".

Fui na recepcionista.

Eu: Eae moça, sabe se ela mudou de quarto não? Tem ninguém lá não mano. ㅡ falei na pura calma.

ㅡ Qual o nome dela mesmo?

Eu: Dhara Fabrício. ㅡ falo e ela digita no computador.

ㅡ Ela está no quarto que eu falei pro senhor.

Eu: Já falei que num tem ninguém lá não tiow. . falo alterado.

ㅡ Vou atualizar o sistema e ver se ela mudou de quarto, me da só dois segundos. ㅡ fala mexendo no computador.

Ela fuso em tudo, mais olhou pra mim e negou, já tava como? Com as veias saltando, mas não Podia descontar nela.

Saio bolado de lá, mandei radinho pros vapor me encontrar lá, subi na minha moto e fui, entre becos e vielas.

Parei aonde eu tinha marcado com os vapor e fiquei esperando, menos de cinco minutos eles estavam lá.

Conbinamos e fomos pra Guerra.

Conseguimos invadir o morro, era tiro e sangue pra todo lado.

Entrei numa viela, dei dois tiros no campana e sai correndo.

Já estava informado aonde era a casa dele, a da mãe dele e a da madrinha da Dhara.

Fui primeiro na da madrinha da Dhara, dei uma bica na porta e a mesma caiu, entrei procurei em todos os cômodos e não tinha ninguém.

Sai bolado de lá e guiei pra casa da Mãe dela.

Arrombei a porta e encontrei a Mãe dela no sofá.

Eu: CADE A DHARA? ㅡ grito com a arma apontada na cabeça dela.

Mônica: E-e-ele levou ela embora. ㅡ falou gaguejando. ㅡ Eu não tenho na-ada a ver com isso..

Eu: Pra onde ele levou ela?

Mônica: Eu não sei.. Ele não fez nem questão de me falar o que vai acontecer com a minha filha. ㅡ fala chorando.

Claro que ele não ia falar pra ela! Sai de lá e fui pra casa dele, ver se eu acho algo.

Invadi, revirei tudo e não achei nenhuma pista, nada!

Sai da casa dele e fui descendo, mandei radinho pros vapor que acabou a guerra.

Esperei eles no local do encontro, quando chego, fiz a contagem e tínhamos perdido 5 e dois estávamos feridos.

Neurose (Morro) • Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora