Dhara
Desci do carro e fiquei ao lado do Tr, estava com medo do que poderia acontecer com a gente, pois essa casa é afastada do mundo e ninguém notaria que fomos mortos.
Eu: A culpa não é sua. ㅡ falei baixo e o Tr me olhou. ㅡ Não estou com raiva de você, nada disso é sua culpa... ㅡ sorri sem mostrar os dentes e ele me retribuiu.
Capeta: Anda Dhara. ㅡ fala alterado.
Eu: Não sei porque ta alterado desse jeito, se fude. ㅡ resmungo.
Capeta: É oque Dhara? ㅡ fala e me encara.
Eu: Nada seu verme! ㅡ olho nos olhos dele. ㅡ Eu odeio você!! ㅡ cuspo as palavras na cara dele. ㅡ Vem Pietro. ㅡ falo e o mesmo vem correndo.Entramos na casa e venho uma senhorinha toda sorridente.
Marta: Dhara essa é a sua vó juliana. ㅡ aponta pra senhorinha.
Juliana: Oi minha querida, tudo bem? ㅡ venho e me abraçou, retribui. ㅡ Que ótimo foi te conhecer.
Eu: Oi... ㅡ falo sem graça. ㅡ Que bom te conhecer também. ㅡ sorrio.
Foi aquelas coisas, né?! Conversamos e nos conhecemos, um tempo depois o capeta e a marta foram embora, deixaram alguns seguranças aqui de vigia.
Juliana: Já almoçaram? ㅡ pergunta e negamos. ㅡ Então venham, preparei um almoço especialmente para vocês. ㅡ sai andando.
Fomos atrás dela, coloquei o pietro na cadeira e me sentei, ela colocou comida para todos nós.. Almocamos conversando sobre coisas aleatórias, a juliana fez bastante perguntas, ela falou que sempre foi louca pra me conhecer.
Sai do banheiro enrolada na toalha, fui até as minhas malas e peguei uma roupa fresquinha, vesti, calcei as minhas havaianas e desci.
Cheguei na sala e o pietro estava pulando no sofá e o Tr apenas olhando.
Eu: Pietro, para de pular no sofá! ㅡ ordeno e o mesmo para e me olha assustado.
Tr: Precisa falar assim com o moleque? ㅡ fala todo grosso.
Eu: Iiih qual foi Tr? Qual o problema querido? ㅡ falo irônica e me sento. ㅡ Se fuder em querido, vem querer descontar tua raiva em mim não! ㅡ me sento no sofá.
Tr: Vem pá na minha não em Dhaea! ㅡ fala alterado.
Eu: Quer descontar a tua raiva em mim porque querido? ㅡ me levanto e cruzo os braços. ㅡ A culpa de você está aqui é tua mesmo viu? Quem disse que o filho era teu foi você, eu não disse pra ninguem não viuu? ㅡ falo e bato palmas.
Tr: Je te falei Dhara, qual foi a minha intenção no bagulho, ainda vai ficar insistindo nisso porra?
Eu: Vou ficar sim! Quer vim ficar descontando sua raivinha pro meu lado, se fuder pra lá viu?! ㅡ falo alterada.
Tr: Toma no teu cú que eu fui numa intenção boa, ta ligado? Fui pra proteger teu filho o ridicula do caraio. ㅡ se levanra e sai andando.
Eu: Mais se tu fosse um bom soldado querido, tu não teria levado aquele tiro, e eu não ficaria em coma! ㅡ falo indo atrás dele. ㅡ A culpa de tudo é sua querido, e ainda quer me estressar? Se manque ridículo!!
Tr: Faz eu sair da razão contigo não em maldita! ㅡ fala aprontando o dedo na minha cara.
Eu: Vai me bater querido? ㅡ gargalho. ㅡ To com medo viu bb? ㅡ sorrio sínica.
Juliana; O que esta acontecendo? Ouvi uma gritaria. ㅡ fala entrando na sala.
Eu; Nada não vó.. Já resolvemos. ㅡ falo olhando pro Tr.
Juliana: Estão brigados? Acho vocês tão bonitinhos juntos. ㅡ sorri. ㅡ Vocês são casados ou só namoram mesmo?
Eu: Somos nada não vó! Nunca fomos nada. ㅡ sai andando.
Palhaçada! Tô puta com ele, a culpa é dele, sei que ele queria proteger meu filho do monstro do meu irmão mas ele quer vim jogar tudo na minha cara? Aaah, se manca né? Num é assim não!
Acha que é bagunçado.
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Neurose (Morro) • Renato Garcia
Fanfiction"Tem vários que paga de pá, mas nunca roubou um banco. Vou te falar, se tu vim pá, vou invadir tua mente. Se for falar quantos vacilão, todo dia desbanco. Quem acredita em si próprio não tem concorrente. A bala acerta independente da situação." ••• ...