GRITE - Hatake Kakashi

26 ➳ Fantasia

Os olhos de Kalmia se fecham, a garganta faz um movimento sexy que representa todo o estado do seu corpo : excitado, cheio de necessidade.

Ela gosta de sentir aquilo. As mãos fortes e gostosas invadindo sua blusa, afastando os panos como estivessem no quarto.

Aaah, que delícia de homem - ela pensa. Kakashi a convence de que toda a casa é sua. E eles jamais precisam se reprimir ao quarto.

Apenas de calcinha, o estalo que não a deixou dormir na noite passada invade sua cabeça outra vez, faz Kakashi rosnar uma reclamação quente por ter seu trajeto interrompido até entre suas pernas.

- Me deixe... - reclama agarrando os lábios dela nos seus quando Kalmia se vira de frente para ele.

- Uhm... - o som chama atenção dele, as mãos descem o zíper da calça, a ideia perversa fica clara nos olhos dissimulados e excitados.

- O que vo... - Kakashi não termina de xingar a pergunta, cerra os dentes enrijecendo a mandíbula ao tê-la de joelhos, beijando e lambendo os quadradinhos do seu abdomen.

- Kalmia... - ela o ignora, abrindo o zíper da calça e sendo surpreendida pelo que tanto gosta. Salta da cueca todo enrijecido, pulsante, fazendo o homem sofrer.

A imagem e a textura macia do pau lustroso, de cabeça rosada e veias grossas acelera seu coração, obriga Kalmia a umedecer os lábios com a ponta da língua.

- Por Kami, porra... - estava tão concentrada que não percebe o homem gemendo enlouquecido na sua mão. Kakashi jamais imaginaria que ela nunca havia feito aquilo antes com ninguém.

O jeito que ela ajoelhou, e como o lambeu, a maldita maneira que o está masturbando, espalhando o fluído quente por toda extensão...

- Você já f - atencioso, ele até tentou perguntar, mas sem pensar muito na sua falta de experiência, Kalmia o engoliu quase que por inteiro, faz o gemido de Kakashi ecoar alto e grave pela casa.

Fervendo e trêmulo de prazer, ele agarra seus cabelos, mesmo que quisesse assistir cada segundo daquele espetáculo, Kakashi se obriga a desviar o olhar dela, erguendo a cabeça em direção ao teto para rir.

- Está bom? - legitimamente preocupada, ela pergunta, o instinto o faz apertar ainda mais seus cabelos.

- Aah, maldita... - ri, sentindo o próprio orgasmo se formar dentro de si.

Nervoso, com o coração acelerado, também pelo instinto, uma das mãos segura a cabeça dela, outra apoia o próprio peso sobre o balcão.

Deliciosa e freneticamente, os lábios dela deslizam enquanto ele vai enfiando-se ligeiramente, num vai e vem louco e delirante, o faz largar uma enxurrada de palavrões pedindo-a que pare.

Kalmia crava suas unhas nos quadris do homem, sem fôlego e corada, os olhos marejavam num verde vivo... Como havia amado a nova experiência, chupá-lo até senti-lo se derramar em sua língua.

A voz do homem é deliciosa, saber que ele sente prazer a deixa completamente escorregadia. Então Kalmia tem uma ideia perigosa: tocar-se.

Kakashi estava quase no seu limite, desacredito com a velocidade em que as veias pulsavam na boca quente dela. O coração de Kalmia acelera ao sentir os primeiros jatos de orgasmo, o cheiro forte de testosterona a excitando mais e mais.

- Você não va... - com ele na mão, ela o toca uma última vez, lambendo-o e de joelhos toca a si própria, na cabeça dele, ela geme - ordinariamente - pela necessidade do próprio sexo.

Quando a assiste se masturbando, Kakashi goza.

Ele tenta se afastar, sem querer sujá-la com aquilo. Mas é tarde, a verdade é que Kalmia se assusta com a textura pastosa dele. Senti-lo em sua boca é diferente. Lhe deixa os olhos levemente arregalados, os polegares arrastam o esperma para a ponta da língua que parecia alheia aos sentimentos de Kalmia. Sua língua adorava aquele gosto salgado.