Forbidden Path (Camren)

Prólogo

olá,

antes de começarmos, cabe ressaltar alguns avisos: por uma série de razões ocorreu uma substituição de capítulos, o que explica a falta de sincronia entre os respectivos comentários com os atuais acontecimentos da estória.

(edit - 2021)
IMPORTANTE: ressalto que os primeiros capítulos desta fanfiction foram desenvolvidos há 7 anos. depois de muito tempo tomei a decisão de prosseguir com o seu enredo, portanto, por estar em processo de revisão, alguns trechos podem soar problemáticos. dessa forma, peço que por favor relevem e me alertem, se for o caso.

sem mais delongas, estou sempre aqui.

☀️

sábado, nove horas da manhã

O sol forte de Miami estava mais do insuportável. A temperatura máxima prevista para o dia era de exatos 38º e eu já não aguentava dar nenhum passo a mais naquela calçada que me parecia estar pegando fogo.

Se tem uma coisa que eu odiava, era sentir calor excessivo. E, bem, em Miami isso era mais do que comum entre os moradores. As pessoas já estavam acostumadas com a temperatura elevada da cidade, tanto que algumas nem mesmo se importavam e em alguns casos outras pessoas que até chegavam a gostar de tudo aquilo.

Mas eu não me incluía em nenhuma das opções.

Eu não conseguia me acostumar e muito menos gostar daquele calor terrível. Eu preferia bem mais uma nevasca do que ser queimada pelos raios solares de Miami. Sim, eu preferia. Porém, o que mais me irritava no momento não era exatamente o calor. Eu até poderia aguentar todo aquele sofrimento em pleno sábado de manhã sem reclamações, mas o que eu estava fazendo não me traria nenhum tipo de recompensa aparente.

Nenhum mesmo.

Eu soltava suspiros impacientes a cada passo que dava ao lado de minha mãe, que mantinha sua mão fechada com força em meu pulso com o intuito de me fazer andar mais rápido. Era nítido que eu não funcionava quando estava irritada, com fome e – principalmente – com muito calor. Mas Sinu não parecia se importar nada com isso.

— Estamos atrasadas, Camila! Vamos! – Dizia ela enquanto me puxava pelas ruas enquanto os seus olhos procuravam com pressa a tal loja que deveria estar a nossa volta. O sol que atrapalhava minha visão me impedia de ajudá-la a encontrar, o que só demorou ainda mais. Mas àquela altura eu já tinha me rendido, deixando-me ser levada por ela. Não adiantaria reclamar. Eu seria obrigada à fazer tudo aquilo e ainda levaria um baita prejuízo no final, pois apesar de estarmos nos tratando de Sinu Cabello, a situação que eu me encontrava não havia nenhum tipo de escapatória.

Depois de alguns minutos procurando entre as infinitas ruas do local, finalmente encontramos a famigerada loja que minha mãe tanto insistia em ir, e eu agradeci com todas as forças pelo bom ar-condicionado do estabelecimento.

Mamãe me arrastou para o interior do local, indo diretamente até a área de roupas masculinas sem a menos trocar uma palavra comigo, logo começando a procurar entre os variados tipos de camisas espalhadas e organizadas perfeitamente entre as prateleiras. Eu me encostei sobre a pilastra ao lado enquanto a observava atentamente até que a mesma desistiu de fazer o que fazia para levantar seu olhar à mim:

— Filha, o que darei para o Chris?

Christopher. Este era o nome de meu agora futuro meio-irmão.