Jinho

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(Indicação de músicas para a leitura: •& You , •You are -Pentagon)

"De tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, na sua extraordinária irracionalidade."
           -Virginia Woolf, escritora     britânica

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Jinho se encontrava caído no chão, totalmente desacordado e cheio de hematomas vermelhos e arroxeados por seu rosto e, provavelmente em todo seu corpo. Minhe acabou o achando em uma rua deserta, próximo à empresa, onde ela passava para voltar pra casa.

E ao encontrar o Cho estirado naquele chão frio, ela correu para o ajudá-lo, e quem sabe, o fazer acordar novamente; tudo em vão. E sem perceber e entender o motivo, lágrimas começaram a se formar em seus olhos.

[...]

Horas antes...

Minhe chegou na empresa na correria, juntamente de Minsu, já que os dois haviam se atrasado por ter passado grande parte da noite, jogando cartas. O que resultou, claramente em uma noite mau dormida.

Ela entrou no local, indo diretamente para a sala de seu pai, acompanhada por seu irmão.

-Posso saber por que vocês demoraram tanto assim? -Beny pergunta. Não em um tom de irritação, mas sim de chateação. -Vocês sabem que precisam ser mais responsáveis, não é? -seus dois filhos, apenas assentiram, e Minsu deu um passo à frente.

-Meu pai, por favor, perdoe-me por isso. A culpa é inteiramente minha, por pedido meu, Minhe ficou até altas horas jogando comigo, o que resultou esse pequeno atraso.

-Pequeno? Kim Minsu, vocês estão atrasados uma hora. Você principalmente, deveria ser o mais responsável. Como você pretende assumir a empresa assim?

-Me desculpe, não irá acontecer novamente. -o mais novo pede, enquanto mantia a cabeça baixa. Minhe observou o irmão mais novo, e seu coração se apertou. Ela sabia que a culpa não era de Minsu, muito pelo contrário, era dela mesma que insistiu com ele, para que os dois jogassem parte da madrugada. E logo pela manhã, quando eles acordaram apressados, ele havia dito que iria assumir a culpa, mesmo ela sendo contra.

-Tudo bem, mas que isso não se repita mais. -Kim Beny o repreende, porém com o tom de voz mais suave. -Podem se retirar. -os mais novos saem apressados da sala, e assim que estam fora, Minsu olha para Minhe, que o encara de volta, logo dando um abraço no irmão.

-por favor, não faça mais isso! Sabe que não gosto de ver nosso pai brigando com você, por algo que não foi culpa sua.

-tudo bem, Noona. Não me importo. -ele responde, com um pequeno sorriso. -Eu também não gosto de ver você sendo repreendida. -Minhe sorrir, e então os dois se locomovem para suas respectivas salas.

-Oh, você chegou. -Hwitaek diz, assim que vê Jinho entrar pela sala, com uma expressão de quem não havia dormido direito. -Você está bem?

-Não muito. Eu praticamente virei a noite acordado. -O mais velho responde se sentando, enquanto ele coçava os olhos. -Tentei terminar o artigo que precisava entregar hoje, para poder ser publicado. - Jinho explica, deixando um suspiro frustrado escapar.

-É uma pena, que esteja assim logo hoje. -Wooseok responde, olhando para o papel onde ele rascunhava algo.

-Hoje? Por que? -o Cho pergunta, franzindo o cenho, o que faz o mais novo o encarar.

-Hoje será um dia interessante, hyung. Cheio de surpresas e conquistas. -o Jung responde, dando um sorriso de canto. E Jinho ainda sem entender, apenas sorrir, dando de ombros.

The Black Hall - PENTAGONOnde histórias criam vida. Descubra agora