Capítulo Especial

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Século XXII, 15 anos depois.


- Não conte comigo, Ko Seojun! Você sabe que o papai não aprovaria isso, muito menos a mamãe!

-Para de ser chata, Yoona! Nós já vimos o nosso pai fazer isso outras vezes. O que poderia dar errado? -Seojun perguntou para a irmã, que o olhava de braços cruzados enquanto reprovava sua ideia maluca.

-Tudo, não é óbvio? Nós só usamos a majin com ele, e não poderíamos fazer isso sozinhos. Pode ter variáveis, e você sabe!

-Ah, para. Vai ser rápido, prometo! Eu quero visitar os tios, passear um pouquinho e depois nós voltamos!

-Sem o papai saber? Ele pode ficar preocupado, Junnie.

- O que estão fazendo aqui? - Hyunggu apareceu na sala onde os filhos de Shinwon discutam sobre usar ou não usar a máquina do tempo do pai.

-T-tio Kino... -Yoona olhou assustada para o Kang, e em seguida para seu irmão que apenas sorriu, enquanto saía de perto da majin e ficava ao lado da irmã.

-Opa, tudo bem tio? Nós só estávamos conversando sobre as aventuras do papai e da mamãe com a majin. Não é, Yoona? - O garoto jogou a primeira mentira que veio à sua mente para que sua irmã também entrasse na dele, e não estragasse seu plano maluco.

Hyunggu estreitou os olhos, enquanto observava Yoona concordar de uma forma desconfortável.

Suspeitos!

- Sei... Sabem que não podem entrar aqui, não é? Venham, preciso ajeitar algumas coisas na majin.

- É claro! Nós já estávamos indo embora mesmo, tio Kino. -Yoona segurou no braço do irmão e o guiou até a porta.

-Não, mas... -Seojun tentou protestar e recebeu um beliscão da irmã, o fazendo reclamar de dor.

-Desculpa o incômodo, já estávamos de saída. Tchau! -Yoona forçou um sorriso enquanto arrastava Seojun até o lado de fora da sala de trabalho de seu pai.

- Ya, por que me beliscou? - O garoto reclamou e massageou o braço.

- Porque eu não queria receber uma bronca por sua causa, seu idiota! -Yoona o respondeu, parecendo brava.

- Tsc, tsc, tsc, você é tão sem graça. Não sabe aproveitar a vida, não? - A garota riu de forma sarcástica e olhou para o irmão.

- Eu sei muito bem, e é por isso que eu não vou cair na sua ideia inconsequente. -Seojun revirou os olhos e permaneceu calado, até que os dois chegassem no térreo da empresa do pai.

alguns funcionários os cumprimentavam vez ou outra, mas não estranharam a presença dos mais novos alí. Afinal de contas, quem questionaria os filhos do patrão?

Com exceção de Kang Hyunggu, é claro.

A noite em Cheongju parecia mais fria que o normal, e os dois apressavam cada vez mais os passos. Ao chegarem em casa, Shinwon os esperava para sair com toda a sua família.

-Onde estavam? -Yenjin perguntou aos filhos, enquanto eles estavam à caminho do local. Seojun inventou uma desculpa qualquer para a mãe e ela olhou para Shinwon, que também encarava a esposa, já que os carros daquele século futurista eram todos automáticos. O Ko balançou a cabeça negativamente e deu de ombros, sinalizando que a esposa ficasse calma e que não se preocupasse.

The Black Hall - PENTAGONOnde histórias criam vida. Descubra agora