Changgu

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3 dias se passaram e tudo parecia estar caminhando para que boas notícias ocorressem. Uma gradual melhora no irmão de Seunhye a deixou animada e a possível melhorar de Yenjin deixou Shinwon feliz.

Mas então algo aconteceu.

— Shinwon, eu fico feliz de ver você feliz e Yenjin praticamente recuperada. — Seunhye comentou e Shinwon agradeceu com um sorriso.

— E onde estão os outros?

— Eles estão descansando e virão mais tarde. — Seunhye respondeu, sabendo que o Ko se referia a Jinho, Changgu e Minhe.

Antes de Shinwon prosseguir com o que iria dizer, Jonghyun e Taemin se apressaram para chegar até Seunhye, suas caras não eram nada boas e Seunhye tinha a sensação que algo ruim havia acontecido.

— Hye... Nós acabamos de encontrar com o médico do Myungsoo... — Jonghyun começou, sem saber bem como dizer.

— Sentimos muito, Hye. — Taemin acrescentou e isso foi tudo que Seunhye precisava ouvir para entrar em desespero.

Não...seu irmão não...

[…]

A notícia da morte de Kim Myungsoo foi assunto para todos os jornais e sites, todos estavam de luto, mas ninguém sentia mais a morte dele do que Seunhye, sua irmã.
Deixando as diferenças de lado, todos os próximos dos irmãos Kim haviam ido ao enterro que foi privado. Shinwon e Yenjin não puderam ir já que a Kim do futuro não havia tido alta ainda, mas os outros estavam presentes e isso foi reconfortante para Seunhye.

Pelo menos enquanto o enterro acontecia.

— Ela já saiu do quarto? — Taemin perguntou a Jonghyun.

— Não, ela não quis nem comer nada.

Taemin estava muito preocupado, ele sabia que se o irmão de Seunhye morresse, ela desabaria e seria difícil ajudá-la se ela não permitisse...mas existia alguém que conseguiria...

— No que está pensando, Lee? — Jonghyun perguntou ao notar a expressão de Taemin.

— Me deixe ligar para o Yeo Changgu. Você sabe que se existe alguém que vai ajudar ela, esse alguém é o Yeo.

Jonghyun apertou as mãos em punhos dentro dos bolsos da calça preta social. Ele detestava saber que aquele rapaz era quem tinha o amor de Seunhye, um amor que ele sempre desejou que a garota sentisse por ele, mas tudo se baseava apenas em sentimentos fraternais e não amorosos.
Mas ele queria ajudar Seunhye. Ele teria de fazer aquilo.

— Está bem. — ele cedeu. — Chame Yeo Changgu e diga que venha depressa.

Taemin sabia que aquilo incomodava Jonghyun, mas ele queria apenas o bem de Seunhye tanto quanto o próprio Jonghyun.

Yeo Changgu atendeu rapidamente o chamado de Taemin e chegou a mansão Kim o mais rápido que pôde, com a ajuda de Raewon.

— Você veio rápido, senhor Yeo. — Jonghyun cumprimentou de sua forma o rapaz a sua frente, notando depois a presença de Raewon. — Você quem é?

— Wei Raewon. — ela respondeu sem qualquer vontade. Apenas a expressão de Jonghyun era detestável e Raewon sabia ser bem pior.

O Kim pareceu surpreso. Ele conhecia muito bem a família Wei, mas nunca havia conhecido pessoalmente a filha deles. A rebelde herdeira Wei.

— Raewon está comigo, algum problema? — Changgu defendeu sua amiga.

— Não...nenhum.

Wei Raewon...ela era irritantemente bonita, pensou Jonghyun.

The Black Hall - PENTAGONOnde histórias criam vida. Descubra agora