The Black Hall - PENTAGON

Jinho

-Ah... Aconteceu algo? -Yenjin pergunta um pouco incerta, para Minhe que continuava parada na porta do quarto.

-Soube que você e o senhor Ko irão embora hoje. -A Kim dita, entrando devagar no quarto, e ficando próximo à cama que a outra estava.

-Sim, iremos. Shinwon foi apenas ver se a majin precisa de algum reparo. - Yenjin murmura, enquanto sentia uma vontade estranha de abraçar Minhe.

-Majin? -Minhe pergunta confusa.

-Foi o nome que ele deu para a máquina do tempo. -Ela responde, fazendo Minhe sorrir. -Foi um nome em homenagem a mim. -a garota completa, enquanto sorria minimamente.

-É lindo da parte dele. O Senhor Ko é realmente um homem com bom coração e de um ótimo caráter. -Minhe murmura, fazendo a outra concordar.

-Você e Jinho estão em um caso? -Yenjin pergunta enquanto sorria divertida, para a garota sentada ao seu lado.

-Nós dois já nos acertamos, de alguma forma... Nos beijamos. - com um pequeno sorriso, Minhe colocou sua mecha de cabelo atrás da orelha, um tic nervoso que ela tinha quando estava envergonhada.

-Ya! E como foi? Vocês nunca haviam se beijado? -Yen pergunta animada, enquanto se ajeitava ao lado da outra Kim.

Minhe olhou para a garota e sorriu animada. Ela nunca teve alguma amiga para compartilhar seus segredos e seus sentimentos. Ela tinha Minsu, mas as vezes ela sentia vergonha de contar certas coisas para o menino.

E agora finalmente, Minhe teria alguém para contar. Mas, Yenjin já estaria indo embora a algumas horas. Ela deveria sentir esse sentimento estranho de saudades e de vazio que já rondava seu coração em relação à garota do futuro?

Bem, as duas tinham esse pequeno tempo juntas, antes que cada uma seguisse sua vida de forma diferente. A garota Yenjin pôs uma máscara em seu rosto que a enfermeira havia deixado alí caso ela precisasse, e então voltou-se para Minhe, que voltou a sorrir parecendo empolgada para contar à outra sobre o que houve entre ela e Jinho. 

Enquanto as garotas conversavam como amigas de longa data, no outro quarto o Cho  tentava acalmar a mãe, que estava aflita com o estado do filho, que estava tão machucado e sensível, que ela sentia vontade de estar no lugar do menino.

-É sério, mãe. Já disse que estou bem, ou talvez ficarei, ok? - Jinho diz, enquanto tenta tranquilizar a mais velha.

-Não desmereça meus sentimentos de mãe, Cho Jinho. Eu tenho total direito de me sentir preocupada e querer estar na sua pele se eu pudesse. - A senhora Cho murmura, enquanto acariciava o rosto do filho cuidadosamente, já que alí continha alguns hematomas. O rapaz sorriu, segurou a mão da mãe, e beijou a mesma. -Parece que você só quer receber tratamento daquela moça que estava aqui... Você está a cortejando? -A mulher pergunta com um pequeno sorriso, e Jinho acaba engasgando, virando o rosto lentamente, sentindo seu rosto queimar como um adolescente apaixonado. -Ora, meu filho. Não esconda nada de sua mãe, eu conheço você, e vi como vocês se olhavam antes que ela saísse daqui. Ela é realmente muito bonita.

O Cho sorriu tímido e concordou, voltando a olhar para sua mãe.

-Eu estou apaixonado por ela, mãe. E eu não sei quando comecei a sentir esse sentimento... -Jinho começou a dizer, enquanto se sentava com um pouco de dificuldade, logo tendo a ajuda de sua mãe, que sentia seu coração aquecer com aquela frase. Foi a primeira garota que mexeu com o coração do Cho, que estava fechado desde sua adolescência, já que ele achava que amor não era um sentimento bom, e sim um sentimento que destrói muita gente. Mas parece que ele deu um tiro no próprio pé, ao esquecer toda a sua ideologia sobre o amor. -Você está feliz com isso, não é? -Ele pergunta rindo da mãe, que sorria abertamente.