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De volta a cidade grande e a realidade, os garotos chegaram por volta das onze e meia daquela mesma noite. Apesar de não ser tão longe, Hian se sentiu cansado.
Gregori chamou um táxi e rápido chegaram em casa.

Juntos subiram até o apartamento de Hian. Ele colocou as coisas para dentro e se jogou na cama.

- Apesar de eu não ter tido problemas para dormir naquele colchonete, isso aqui é mil vezes melhor - concluiu sentindo a maciez da própria cama.

Gregori observou o namorado com carinho. Ele gostava de vê-lo assim, em momentos delicados. Era como se Hian mostrasse seu lado de ternura ou algo do tipo.

- Dorme comigo hoje?

- Claro - Hian respondeu olhando para ele. - Minhas roupas caem bem em você, pode usá-las.

- Não, quero que você durma comigo no MEU apartamento.

Hian sentou-se e sorriu. Depois caminhou até ele e encostou seu corpo no dele.

- Está me convidando para conhecer seu lar?

- Com certeza - Gregori colocou os braços em volta de seu corpo. - E mais precisamente minha cama.

- Tentador - Hian olhava-o com ar de provocação. Posicionou os braços em volta do pescoço dele e sorriu. - Eu vou.

Os dois se beijaram e rapidamente o corpo de Hian reagiu lhe proporcionando arrepios. Gregori tinha uma pegada que ele não sabia explicar, mas que adorava quando suas mãos percorriam seu corpo.
Ambos se excitaram. Aquilo era o convite que Gregori estava aguardando. Hian começou a levantar sua camiseta ainda com a boca colada na dele.

- Não - Gregori falou entre um beijo e outro. - Ainda não.

Hian incomodou-se.

- Por que?

- Eu quero transar com você, mas no meu apartamento. Quero inaugurá-lo.

- Aaah entendi. Então o que estamos esperando?

Hian lhe deu um rápido beijo e rapidamente colocou suas malas num canto. No outro dia ele arrumaria tudo, afinal seria sábado.

Gregori teve que pensar em muitas coisas abstratas para disfarçar a ereção. Hian adorava provocá-lo, amava o fato de que o corpo de Gregori respondia ao seu ao menor toque ou encosto.

Depois Hian trancou a porta e ambos foram para o outro condomínio. Enquanto eles subiam até o apartamento, Hian notou que aquele era um prédio mais antigo do que aquele que ele morava. 

- Chegamos - Gregori anunciou quando pararam em frente ao número 230. - Bem vindo.

Quando a porta foi aberta, Hian ficou impressionado com o tamanho do quarto. Era maior que o seu, havia uma pequena cozinha que terminava numa meia parede com um acabamento no topo em forma de balcão. Havia um lustre elegantíssimo pendurado no meio da sala, uma mesa no centro de madeira, dois sofás que a circulavam e um tapete enorme.
As paredes eram revestidas com uma cor que Hian não soube discernir se era creme ou gelo mas que deixavam o ambiente aconchegante. Na parede do lado esquerdo havia uma TV enorme que ficava suspensa.

- Entra - Gregori o convidou, ficando descalço em seguida. - Antes de viajarmos, eu pedi para uma faxineira que tem aqui para ela limpar hoje antes de chegarmos.
Hian sorriu.

- Seu apartamento é enorme.

- Isso por que você ainda não viu o quarto.

Gregori fechou a porta, segurou em sua mão e o conduziu até o quarto.
Assim que adentraram o cômodo, Hian não pôde conter a euforia.
A cama parecia gigante, havia outro tapete no chão com aspecto idêntico ao anterior. O guarda roupa dele mais parecia um closet de gente rica. Haviam algumas poltronas decorando o ambiente e um vaso com uma orquídea sob uma pequena cômoda na lateral direita da cama.

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