Casados Pelo Acaso (Fanfic)

Capítulo 23

Pov Renesmee

.... Uma semana depois...

— Eu não acredito que vocês realmente foram capazes de fazer isso — Leah praticamente gritou, enquanto saíamos juntas do carro com nossos maridos atrás tentando explicar a grave situação.

— Leah, meu amor nós não fizemos por mal, era só uma brincadeira. — Sam tentou se justificar.

— Renesmee, fala comigo — Jacob suplicou.

Entramos na casa dos Black, fechando a porta na cara deles. Eu não entendo, porque agiram como duas crianças no curso. Um curso para ajudar a ser bons pais.

— Olá, meninas — Sue nos cumprimentou com o rosto duvidoso — O que meus meninos aprontaram? — Se dirigiu aos filhos que mantinham as mãos no bolso das calças como quem não quer nada. Idiotas.

— Eles zeraram na avaliação — Leah esbravejou — Acredita que esses dois incompetentes, além disso, zoaram da professora dizendo que criar um filho é o mesmo que dirigir um carro.

Sue colocou as mãos na cintura os olhando desafiadora, os vi se encolher e confesso que até eu fiquei com medo dela. Mas mereciam, quem mandou responderem tanta besteira? Onde já se viu responder que para saber a temperatura ideal da água é só colocar o "moleque", como Sam disse, dentro da banheira se espernear está quente demais e se começar a tremer fria? Ou Jacob que provou a mamadeira na boca.

— Vocês dois para sala e calados — Sue disse autoritária, deu até pena do meu moreno, mas ele procurou, Jacob que conserte.

Sentei-me à mesa e cortei a torta de morango com calda de chocolate sem qualquer cerimônia, enquanto da sala ouvisse minha sogra e suas broncas e acho que tapas, devido aos muitos "ais".

Lembrei-me da sua cena de ciúmes.

— Isso não vai dar certo — eles disseram quando entramos numa sala repleta de gestantes e pais assustados, cansados e alguns até deprimidos. Deram a volta tentando sair da sala.

— Nem pense em dar um passo, Jacob Black ou...

— Nós podemos aprender a ser bons pais, eu começo a trabalhar na creche se você preferir, mas isso — apontou para sala — É tortura.

— Me engravidou, aguenta essa, papai— bati em seu peito e sentei em um daqueles colchões nada confortáveis.

Jacob continuou parada na porta balançando a cabeça, revirei os olhos bufando irritada. Sinceramente eu esperava uma posição mais Jacob, não de um garotinho assustado vendo grávidas falando, falando e falando.

— Está sem par? — Um homem alto se aproximou, ele não era bonito, nem um pouquinho, mas o sorriso o salvava.

— Parece que estou — assenti quando percebi que Jacob havia desaparecido.

— Posso ser seu par, se quiser.

∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞

— Agora papais sentem atrás das mamães e coloquem suas mãos em baixo da barriga delas, ok. Na bolsa tem um óleo, passem um pouco enquanto acariciam e falem com seus bebês.

O homem, Tony, olhou-me sem jeito, era constrangedor. Se meu próprio marido preferia que eu ficasse sozinha, arrumaria alguém para dividir esse momento comigo.

— Tudo bem? — Ele perguntou colocando suas mãos em meu ventre. Estranho, meus bebês sempre mexiam e agora pareciam brincar de estátuas.