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Christopher

Eu não queria mais precisava sair. Desde que Dulce me largou eu vivia numa fossa terrível. Eu não era assim, antes de conhecê-la eu tinha mulheres diferentes todo fim de semana, mesmo namorando Camila. Dulce me mudou muito e me doeu também. Eu me esqueci que o amor nos suga tanto. Mesmo eu tendo sido muito feliz com ela eu me sentia mal por ter dado errado.

Dulce também me magoou quando não quis me ouvir. Mas agora isso não importa mais, eu tinha que aceitar o fora que levei. Cheguei a balada acompanhado de Poncho, esse sim era o exemplo perfeito de desapego com mulheres. Vivia se encontrando com Anahí e de repente se afastaram.. eu mesmo não entendi se houve alguma coisa.

(...)

— Olha quanta mulher bonita Christopher! Eu sabia que você iria gostar de me acompanhar amigão. — Alfonso dizia apontando para algumas moças que estavam logo na entrada. E sim, ele tinha razão. Era belíssimas.

— Então vamos entrar. — Eu disse.

————————

Dulce

— Vamos Dul, se anima. Não pode continuar tão fechada amiga. Veja, eu estou triste mas ainda sou mulher! Quero curtir.

Minha amiga Anahí era uma comédia. Ela me chamou para ir naquela boate famosa onde eu encontrei meu ex chefe/ex namorado. Eu fiquei feliz de saber que agora eu tinha dinheiro para pagar um lugar daqueles.

Minha lembrança não era tão boa. Exceto pelo primeiro beijo que tive com ele. Mas sim, me doía saber que foi lá onde tudo começou. Mas eu tinha que esquecer. Me animei, troquei de roupa e acompanhei minha amiga.

Cheguei lá e fui direto dançar. Eu precisava extravasar meus sentimentos. Logo um homem bonito surgiu querendo dançar comigo. Anahí se afastou com outro cara e eu aceitei sua aproximação.

— Oi.. eu sou William... William Levy — era um loiro alto, forte e muito simpático que estava a minha frente. Eu sorri educada e deixei que se aproximasse.

— Eu sou Dulce Maria. Prazer. — sorri tímida e aceitei seu pedido para dançar junto comigo. Começamos a conversar amigavelmente, mesmo eu percebendo as intenções dele.

(...)

Christopher

— Não... não! — Poncho dizia com os olhos arregalados enquanto eu pegava minha bebida.

— Olha lá, é a sua ex, dançando com aquele fortão. — ele aponta para ela que dançava feliz com outro.

— O que? Quem é aquele abusado? Como ousa dançar assim com a minha nam....

— Chris.. vocês não estão mais juntos. — seu olhar me repreendeu.

— Precisava me lembrar disso? Eu sei! — fiquei irritado com aquele comentário dele. E mais irritado ainda de vê-la tão a vontade com outro. Engoli de vez o drink que eu tomava com tanto ódio. Eu tinha que acabar com aquela palhaçada.

Não tinha a menor coragem de me aproximar dela, é óbvio, não conseguia dançar com ninguém também. A quantidade de moças que se aproximaram de mim e logo se afastaram era grande. Eu não estava nem um pouco afim. Poncho avistou Anahí e foi até para puxar para dançar quando a viu com outro também.

Eu fiquei ainda atordoado já com tanta bebida. Meu ódio era claro. E quando percebi o homem se aproximar para beija-la eu tive que correr.

Me aproximei com agilidade e o empurrei pra longe dela.

— Christopher? — sua voz era assustada e surpresa ao mesmo tempo. — o que está fazendo?!

— Ei cara, eu to com ela. — o loiro metido vem pra cima de mim e ela entra no meio.

— Tá tudo bem, eu o conheço, pode nos deixar um minuto? — ela diz entrando na minha frente.

— É sério? Tá bem.. — o cara sai meio contrariado e ela me encara.

— O que tá havendo! Você bebeu? O que faz aqui? — ela me olha com repreensão.

— Claro que eu bebi! Minha vida tá uma droga, é o que me resta! — minha voz enbargada de choro e arrastada pela bebida entregava como eu estava alterado.

— Argh, Christopher! O que tá havendo com você? Eu vou te levar embora, não pode beber e sair encarando todos que veem pela frente. — ela saiu me  puxando como se eu fosse seu filho rebelde. Eu não podia fazer muito por isso.

— Anahí, fique com meu carro, eu vou levar esse homem pra casa antes que ele saia arrumando briga com todos!

— Tá bem... — ela olha assustada para a amiga.

Seguimos pela saída e ela me pediu a chaves do carro. Eu não disse nada, apenas entreguei. Entramos no carro e ela estava em silêncio. Eu não quis dizer nada apenas encostei minha cabeça no vidro e cochilei algumas vezes até chegar em casa.

Chegamos e ela me ajuda a caminhar. Eu não estava tão mau assim, mas admito que era bom ser cuidado por ela.

Naquele dia Zilda estava de folga, eu estava sozinho em casa, a outra empregada também não estava lá. Dulce me guiou até a sala e ficou me encarando.

— Chega de aprontar por hoje. Agora eu já vou. — ela disse seria.

— Dulce. Fica por favor. Eu... preciso de companhia. — eu disse me aproximando dela que se afastou um pouco. — Não me ignore Dulce, eu te amo... fui um trouxa eu sei, mas me perdoe por ter mentido e escondido algo tão bobo.... Aquela garota não significa nada pra mim tem anos. Eu amo só você! — a bebida me encorajou tanto, que eu desabafei. — Tem ideia de que faz um mês que não transo? Você foi a última meu amor...isso jamais aconteceria se não fosse verdade. — minha voz arrasada e meu desabafo sincero a deixou com vergonha.

— Christopher pare com isso... Esta dizendo coisas absurdas — ela disse com a Voz trêmula quando sentiu minha aproximação.

— Eu te amo... te amo... — segurei em seu rosto e a beijei. Ela recusou no começo mas depois se rendeu. Mesmo eu naquele estado eu sei que ela sentia falta. Lhe abracei com saudades enquanto a beijava.

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Louca Atração | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora