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Dulce e Christopher passaram o domingo todo se conhecendo. Dulce estava tão a vontade com ele que nem sequer se lembrava que estava curtindo um domingo ao lado do seu patrão, com quem ela morava. O homem que estava lhe causando as melhores sensações possíveis.

— Eu tenho que ir embora agora. Amanhã volto cedo para o trabalho. — ela dizia dentro do carro próximo a casa de sua tia

— Tem certeza? Não podemos ficar mais um pouco? — ele sorri

— Eu tenho. Vou indo agora, até amanhã. — ela sorri e ele se aproxima para dar lhe mais um beijo.

— Até mais. — ela sai.

— Até.

———

P.O.V Christopher

Estou caidinho por ela. Não sei o que foi que ela fez, mas sei que estou em suas mãos. Dulce é completamente diferente do que já vi até aqui. Não me surpreenda que eu esteja me apaixonando por ela. Já que é encantadora.

Fui para casa tomei um banho. Zilda me ofereceu o jantar e eu recusei, estava cheio de ter comido fora com Dulce. Ela estranhou mas concordou. Eu logo subi e fui colocar um filme para assistir. Em nenhum momento Dulce saiu do meu pensamento. Seu rosto delicado não saia da minha mente. Logo eu, que nunca notei coisas delicadas em uma mulher. Sempre quis o contato físico, o sexo. Para mim isso sempre foi importante. Terminei o filme e apaguei na cama.

———

P.O.V Dulce

Acordei cedo e fui para a mansão de Christopher. Não fazia a menor ideia de como seria estar de volta depois do fim de semana que passamos. Cheguei e logo Zilda veio me passar as instruções da limpeza da semana. Seria uma dia cansativo de faxina em toda casa.

(...)

— Dulce, pode pode começar pela sala, depois que Maitê chegar e finalizar o almoço, você termina na cozinha.

— Está bem. — eu disse.

Christopher desceu para tomar café, corri para ajudar com a mesa e logo que ele me viu eu sorri discretamente e ele correspondeu. Vê-lo vestido de terno e tão perfumado era impagável.

— Bom dia, bom dia. — ele diz sorridente se sentando.

— Bom dia Sr, eu disse deixando um guardanapo com ele.

— Bom dia. — ele diz alisando minha bunda com rapidez e Zilda quase vê. Eu o olho com repreensão e ele sorri satisfeito, aquilo era divertido.

— Dulce, vamos então para a faxina querida, depois você junta a louça do café. — ela disse e eu concordei. Fomos até a sala com os produtos de limpeza.

Comecei a tirar pó e aspirar todo o sofá imenso. Zilda subiu para recolher os lixos dos banheiros e eu permaneci na sala tirando o pó. Senti uma mão firme em minhas costas, era a de Christopher.

— O que... — antes que eu terminasse a frase, ele me inundou com um beijo quente e gostoso. Logo eu interrompi com medo de sermos flagrados.

— Eu não consigo tirar você da cabeça, o que eu faço? — ele dizia com as mãos em meu rosto.

— Não precisa tirar... — foi o que consegui dizer com ele me encarando tão fixamente.

— Eu vou trabalhar, espero encontrá-la no meu quarto está noite. — ele dizia sério e logo se afasta. Não consegui nem responder, ele me deixou nervosa.

Terminei a limpeza da sala e aguardei Maitê terminar o almoço. Zilda foi levar o lixo lá fora e Maitê aproveitou para me interrogar sobre o fim de semana.

— Me conta, eu fiquei chocada com aquele beijão, e você depois sumiu com ele.. — ela ria de mim que estava sem jeito.

— Na verdade nós dormimos juntos. E foi assim o fim de semana todo. — eu corei contando aquelas coisas a ela.

— Sua doidinha. Pegou de jeito o chefe ein... mas olha, eu não sei se estou ficando louca, mas ele está muito mudado desde que você apareceu aqui. Talvez o que estejam vivendo seja algo bem mais forte. — ela me encarava

— Você acha? — eu fiquei feliz com aquilo que ela disse.

— Sim.. mas olha, Zilda vem aí, depois conversamos mais... — ela me olha de lado e eu volto para o andar de cima.

Estava limpando o quarto de Christopher quando me lembrei de tudo que vivemos naquela cama. Foi tudo tão bom e mágico ao mesmo tempo que foi impossível não ficar com cara de boba.

— Dulce! — Zilda me grita me tirando da bolha de meus pensamentos.

— Aí que susto Zil... — eu coloco a mão no coração.

— Por que está parada aí? Tem uma bagunça na suíte dele.. tenho certeza que ele farreou com alguém aqui, porque só pode. — ela dizia furiosa

— Não se preocupe eu limpo tudo isso... — ela
Me encara e agradece.

— está bem, eu vou receber o jardineiro que já deve estar a caminho.. mas vou te dizer uma coisa, Christopher não tem jeito mesmo. Olha como tem bagunça aqui... — ela aponta para as toalhas e roupas no banheiro. Ela saiu e eu só conseguia rir do comentário dela. Eu sabia exatamente oque havia ocorrido naquele quarto. E não estava reclamando de limpar, pois me vinha a tona todas as lembranças enquanto limpava.

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Louca Atração | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora