Louca Atração | Vondy

038

Depois de alguns minutos se beijando, Christopher se solta dela e a encara.

— O que houve, agora você decidiu que me ama?

— Não é isso. — sai de cima dele e se senta na cama. — eu já sabia que sentia algo muito forte por você. Mas estava com medo de admitir que é amor. Te julguei por dizer o que sente e até duvidei da sua sinceridade, eu confesso. Mas foi preciso isso para eu entender que realmente estou louca por ti Christopher. — ela segura em seu rosto e ele a encara.

— Eu, eu fico feliz que estejamos nos entendendo. — ele lhe da um selinho. — o que acha de nos prendermos um ao outro?

— Como assim? — ela sorri

— Um compromisso, mas para isso, teremos que levar a sério um namoro e tudo mais. — ele sorri

— é sério? — ela vibra.

— É o que eu mais venho pensando, desde que voltamos a nos envolver. — ele lhe acaricia

— É o que eu mais quero Christopher. Ser sua por inteiro. — lhe olha nos olhos com desejo.

— Você é. E eu sou seu. — ele diz e ela se espanta com a seriedade com que ele diz. Ele era outro homem desde que a conheceu.

Passaram a noite juntos e no dia seguinte tudo permaneceu muito bem como nos outros dias. Christopher pediu a Dulce que não fosse mais sua empregada, ela relutou mas entendeu que aquilo ficaria estranho. Estavam se levando a sério mesmo, e ela já estava com autoridade de patroa. A qual ele lhe deu.

Zilda quase não se comunicava com ela mediante a tanta confusão e envolvimento da ruiva
com o patrão.

Dulce estava na casa de sua tia procurando por outras vagas, já que não teria a menor condição de continuar sendo empregada do próprio namorado.

— Dul, Chris está aqui. — sua tia diz na porta do quarto.

— Eu vou atender pode deixar. — se levanta e caminha até a sala. Abre a porta e deixa que o namorado entre. Claudia tia de Dulce custou a acreditar que aquele homem fosse seu patrão e quase não entendeu a relação que tinham. Mas logo aceitou pois via o quanto o homem lhe fazia bem.

(...)

— Eu adoro quando vem me ver com esse terno. — ela diz lhe acariciando.

— Eu sei, por isso vim com ele. — ele sorri satisfeito.

— Nao era pra você estar na empresa? — ela pergunta confusa.

— Sim, mas eu preciso resolver uma coisa e quero que vá comigo.

— Eu? Como assim...

— É. — ele lhe dá um selinho — preciso da sua ajuda para escolher algumas coisas.

— Está bem, vou me trocar e já venho. — ela se afasta e ele sorri pensativo. Claudia se aproxima e vê que Christopher estava diferente.

— O que houve? — ela interroga.

— Vou fazer uma coisa que talvez ela goste. Mas logo você saberá. — ele diz.

— Fiquei com medo agora. Mas espero que dê certo, essa menina é muito geniosa... — ela revira os olhos.

— É, eu sei... — ele ri. — Mas ela não sabe de nada ainda, vai descobrir logo.

Christopher levou Dulce a uma construção a qual ele estava cuidando de toda planta. Ela não entendia nada, mas logo compreendeu que ele estava envolvido em um projeto e precisava de uma opinião feminina. Ela não percebeu, mas aquilo tudo estava com uma grande ligação ao que seria o futuro dela. Depois te ajudá-lo, foram tomar café da tarde juntos e depois foram para casa dele.

Já fazia alguns dias que uma moça estava em fase de teste na casa dele, substituindo Dulce. Para ela ainda era estranho ter que sair do trabalho, mas entendeu como uma boa escolha para o bem da relação dos dois. Christopher pediu comida e dispensou Zilda como outras inúmeras vezes.

Quando Dulce parou de trabalhar para ele, automaticamente ele queria mais privacidade quando ela estivesse lá a passeio. Zilda entendia mas não estava se sentido confortável com aquele envolvimento. Para ela foi tudo muito precoce, já para eles, tudo parecia muito bem.

(...)

— Aí, como faz tempo que eu não como essa batata frita do McDonalds. — ela diz enchendo a boca de batatas e Christopher ri.

— Você parece faminta. O que houve?

— Quando se trata de McDonalds, eu não tenho maturidade, filho. — da gargalhadas e ele logo se recorda de como Dulce era tímida e retraída com ele no passado. Ela percebe que ele lhe observa com cara de bobo e o interroga.

— porque me olha assim? — diz seria.

— Estava lembrando de como você era introvertida antes, e agora está mais a vontade comigo. — diz tomando refrigerante.

— Ah, você também mudou. Acredito que hoje estamos mais a vontade, não sei. Apesar que eu sou bem tímida mesmo... — diz

— você? Tão tímida que faltou se jogar pra cima de mim quando entrou nessa casa. — ele diz revirando os olhos e rindo.

— Você ficou louco? Eu nunca fui assim. — lhe dá um tapa e gargalha dele também.

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Me digam vocês preferem que eu narre a maior parte da história, ou no ponto de vista da Dulce como eu venho fazendo?❤️

Votem e comentem meus lindos(as) ❤️⭐️⭐️