Burn it

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[AVISO: CAPITULO HOT A FRENTE, LEIA POR SUA CONTA EM RISCO. ]

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Nunca conseguiria descrever as infinitas sensações que teve naquele momento. Era como se ganhasse consciência de tudo ao mesmo tempo que a perdia completamente, apenas com o movimento atrevido da língua de Yoongi contra a sua. Sentiu a mão dele apoiando seu rosto, ajustando o ângulo para que pudesse explorar sua boca de todas as formas possíveis. Nunca havia imaginado que seria beijada assim, mas não queria parar nunca mais.

Depois de todos aqueles encontros e desencontros, declarações acidentais, declarações intencionais, música e rap se fundindo a sua vida, era como se ela finalmente começasse a fazer sentido. Sim, estava cansada dos desencontros. Estava cansada de tentar resolver tudo sozinha. Queria ser mimada, queria ser amada e, acima de tudo, queria ser beijada a noite inteira. A vida inteira. Entregou-se ao beijo, colocando os braços ao redor do pescoço dele, sentindo um arrepio cada vez que ele puxava seus lábios com pequenas mordidas antes de voltar a beijá-la.

Em resposta, Yoongi deixou a mão deslizar do rosto dela pelo decote do macacão, procurando um jeito de ultrapassar aquela barreira, mas acabou parando no nó do cinto de couro. A outra mão seguia apoiada no braço da poltrona, para que ele pudesse desfazer o nó sem deixar de beijar aquela boca. Greta entendeu o sinal e o ajudou, abrindo o decote e exibindo o colo e o sutiã preto. Habilmente a mão dele desceu por entre os seios até alcançar o cós da calça do macacão, sempre descendo e sempre acompanhando o ritmo do beijo que ele lhe dava. O ar começou a faltar e a respiração ficou pesada, mas nenhum dos dois se atreveu a desfazer o contato entre as bocas.

Quando os dedos de Yoongi finalmente alcançaram a pele de Greta, ela soltou um suspiro e afastou a boca da dele.

— Gelado! — murmurou, mas ele não se deu ao trabalho de responder, voltou a beijá-la com intensidade, ignorando completamente qualquer coisa que ela pudesse dizer. Agora que tinha começado, não conseguia parar.

Greta queria dizer de novo que os dedos dele estavam gelados, mas ele a beijava tão intensamente que começou a perder a consciência antes mesmo que os dedos dele alcançassem seu ponto mais sensível. A pele arrepiou no mesmo instante e ela suspirou na boca dele, perdendo o ritmo do beijo conforme sua mente se afastava. Yoongi aproveitou aquele sinal de fraqueza para desviar os beijos para o pescoço, concentrado em movimentar os dedos tão lentamente que ela teria que implorar por mais.

O peito dela subia e descia cada vez mais significativamente e Greta se viu jogando a cabeça para trás na poltrona, entregue ao movimento circular que os dedos dele faziam nela. Gemeu baixinho, a cabeça ainda concentrada em todas as consequências que teria se o deixasse ir mais longe. Mas seu corpo não respondia a sua mente mais e ela agarrou os braços da poltrona com força quando finalmente sentiu o corpo apertar contra a mão dele, se contraindo num orgasmo que ha muito tempo havia esquecido que existia.

Abriu os olhos a tempo de ver o sorriso vitorioso e ladino dele e o amou tanto por querer que ela sentisse que era uma mulher de novo. Desviou os olhos, ainda tentando se recuperar das ondas de prazer que percorriam seu corpo e viu que a porta do escritório ainda estava aberta. Não havia mais ninguém no Porão, mas não queria se arriscar mais do que já estava se arriscando.

— A porta... — suspirou fechando os olhos, tentando juntas as peças da mente. — Preciso... preciso fechar a porta. — falou afastando-o e indo até ela. Bateu a porte e girou a chave num único movimento e tentou aproveitar aqueles segundos para respirar, mas Yoongi já estava junto dela de novo quando se virou para dentro do escritório. Não teve tempo de mais nada a não ser jogar os braços ao redor dele e se deixar ser beijada de novo.

Interlude (Suga)Onde histórias criam vida. Descubra agora