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Ele começa a beijar minha boca, e o logo a ânsia de vomito dar ao ar das graças. O empurro e tento correr, mas ele é mais rápido e pega meus cabelos com força me levando mais pra trás daquele lugar.

- me solta porra - falo com raiva e logo sou acertado com um tapa forte no rosto. Me fazendo desequilibrar e cair no chão, o vejo puxando um paninho e colocar no meu nariz. Respiro com dificuldades e logo eu apago sobre o chão.

{..............}

Acordei e logo sou cegado instantaneamente pela luz forte em minha direção. Me sento devagar e sinto uma dor no quadril forte, fazendo eu me deitar de novo pela dor. Varro os olhos pelo quarto e eu reconheci aquelas costas.

Namjoon estava ali.

Sorrio e pelo visto, o mais velho estava entretido com algo em mãos.

- namjoon-ah ? - o chamo baixinho e o mesmo se vira, sério, aflito e com medo, era o que parecia.

Olhando pro mesmo, me lembro daquela homem e então o medo estampava em meu rosto.

- ca-cadê ele ? Pra onde ele foi ? Como você me encontrou hyung ? - assustado começo a chorar e só então notar as marcas roxas em mim. Marcas de mão em minha coxa, se encontravam bem vermelhas e marcadas.

- Jin....

- o interrompo - não me diz que ele fez mesmo aquilo comigo hyung - digo e tudo que recebo em resposta era o seu silêncio. Começo a chorar alto, e soluço, ouço passos serem ouvidos e me escolho mais - não chega perto, por favor - choro mais ainda e a porta foi aberta, vejo minha mãe vindo apressada na minha direção.

- meu bebê - diz ela afagando meus cabelos e escondo meu rosto em seu colo. Encharcando sua blusa, e a abraçando com mais força.

- ele....ele....fez aquilo comigo - digo e soluço alto.

- eu prometo que vamos pegar ele bebê, ele vai pagar por tudo que fez com meu filhote. - ela diz e beija meus cabelos, loco ouço um barulho de telefone ecoar pela sala. E era o de namjoon, ele pediu licença e se direcionou para fora do quarto, ficando apenas eu e minha mãe.

- ele deve estar com vergonha de mim agora - sorrio triste - não é à toa que eu sou sujo desde de sempre.

- vai com calma aí filhote - diz ela me repreendendo - você nunca foi sujo meu filho, não é só por que sei pai foi um filha da puta que você tem que ser igual a ele. E pra te falar, você me lembra ele em alguns aspectos antigamente - faço uma careta e a mesma ri - quando eu o seu pai nos conhecemos, estávamos em época do ensino médio, ele no terceiro e eu no segundo. Ele sempre foi o dono da confusão da escola, zoava todos e todas, mas ele em toda a minha vida nunca me zoou na escola. Comigo ele era um anjo, fazia questão que todos me tratassem com respeito ou não seria dono dos seus atos se me fizessem mal - riu fraco e então me aconcheguei melhor na cama, para observa-lá - ele nunca fez nenhuma maldade comigo, sempre muito amoroso, carinhoso e então depois que nos casamos as coisas foram diferentes. Ele chegava do trabalho bêbado, só não descontava em mim por que eu era durona, estava pra nascer o homem que ia me bater - rio junto a ela - isso eu estava grávida de você, de mais ou menos uns 4 meses, pronto pra saber seu sexo. Desconfiada que alguém estava fazendo algo com a cabeça dele e o levando para o mal caminho, um certo dia eu segui ele depois do horário de trabalho. Ele se encontrava com uma mulher todas as noites e depois iam pra um bar beber sozinho. Ou seja, a desculpa que ele sempre dava chegando em casa era que estava bebendo com amigos a negócio. Um dia qualquer, ele chegou em casa de novo e simplesmente ameaçou de matar nós dois, eu fiquei com tanta raiva que dei um soco na cara dele, que ele caiu. Eu tentei escapar mas ele foi mais rápido - ela se levanta e levanta a bainha do seu vestido um pouco. Aquela marca na coxa direita, o qual eu nunca soube o por que dela estar ali. - essa marca aqui foi por que, ele ficou com tanta raiva pelo soco que pegou a faca e estancou na minha perna. Perdi muito sangue e por sorte não perdi você, que mesmo ele sendo um filho da puta depois disso, me deu o melhor presente da minha vida - ela sorriu e voltou a se sentar ao meu lado - quando eu fiz nove meses, minha bolsa tinha acabado de estourar. Eu liguei pra ele, mas ele simplesmente desapareceu no dia do seu nascimento. Eu tive que ligar pra minha omma, que ainda estava viva e então ela conseguiu ficar no hospital comigo. Ter você nos meus braços, foi a melhor sensação do mundo - ela sorriu e fez carinho no meu rosto, e me aninhei mais ao seu carinho - você não tem que ser igual a ele ou igual a mim príncipe, você pode ser tudo o que quiser, da maneira que quiser e quando quiser. O que esse cara fez machucou você eu vejo isso, por mim, como sua omma, tomaria toda sua dor. Mas nem tudo é possível, as vezes a gente tem que se machucar, mesmo que a dor nos faça perder qualquer tipo de esperança. Somo seres humanos todos erram, ele fez isso com você por que sabe que não é ele que está sofrendo. Eu nunca passei por isso mas por mim, eu faria qualquer coisa pra ver seu sorriso de novo - ela sorriu e me puxou pra um abraço bem apertado.

Sexology《 Knj&Ksj》Onde histórias criam vida. Descubra agora