Fim de semana

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Sábado! Um dia da semana tão esperado, dia de descanso!

Para Harry era uma incrível manhã, acordou sentindo cada músculo de seu corpo doer, e uma vontade de não levantar, o dia era bom porque apesar da dor, hoje ele não teria treino, e isso era divino!

Draco era um excelente professor e igualmente exigente, mas, no fundo, Potter ficava feliz se o loiro o cobrava, isso significava que ele acreditava no seu potencial.

Pouco tempo de treinamento e sua evolução era realmente notável, tanto ao ponto do Snape cogitar em levá-lo a alguma missão em campo.

Potter venceu a moleza matinal e foi para a cozinha colocar a água para ferver. Enquanto esperava, deu um jeito de organizar a casa, varrer, limpar, desafiou-se a terminar tudo antes da água ferver, obviamente não conseguiu, mas divertia-se em fazer pequenos desafios para si.

Depois de tomar café, rumou para a sala a fim de terminar algumas revisões para o trabalho, ele amava muito literatura, então deliciava-se com seu trabalho.

O dia passou voando, o moreno quase esqueceu de comer, de tão concentrado que estava, terminou seu trabalho já no final da tarde. Estava cansado mas satisfeito por ter terminado tudo perfeitamente, guardou as suas coisas e tomou um susto ao ouvir o celular tocar, acabando com o silêncio do cômodo, atendeu a ligação feliz por ver que era o primo.

- Oi Duda!

- Harry! Quanto tempo! Esqueceu de mim já?

- Lógico que não, mas sabe como eu sou distraído, eu esqueço de ligar!

-Sei sim! Se eu não te ligar a gente nunca mais se fala!

- Hahaha não exagere Duda, fico feliz que tenha me ligado, como vai tudo?

- Bem bem! Saudades de você!

- Eu também primo, mas ando tão ocupado que nem pude ir te visitar nem nada, qualquer dia aparece aqui em casa, eu te mandarei o endereço!

- Combinado, eu só liguei pra saber como você estava.

- Estou bem, me estabelecendo e trabalhando demais! Vou te mandar um livro de um dos maiores autores do Príncipe, você vai adorar!

- Opa! Pode mandar! Bom vou desligar aqui! Até mais!

- Até!

Desligou o telefone, gostava muito do seu primo Duda, ambos aprenderam a se respeitar e desenvolveram uma amizade em meio ao caos que era viver na família dos tios, ficou nostálgico, e rapidamente um sentimento de rancor apossou seu âmago, odiava lembrar dos tios e de tudo que sofreu na infância.

Potter balançou a cabeça como um gesto ilustrador para afastar esses pensamentos tristes, e decidido a fazer algo que o deixasse feliz, pegou um caderno para escrever poesias, sempre era bom mergulhar no mundo das palavras, onde não existia certo e errado, e a licença poética era uma grande invenção da língua.

Escreveu crônicas, frases soltas, desenhou, rabiscou, e por fim fez um poema inspirado no amor, não escreveu pra ninguém em específico, mas, as vezes as palavras simplesmente saiam.


E docemente me envolvo num paradoxo de emoções.

Fortuito intuito

Diluo em diminuto,

Vísceras intrínsecas.


Observam os olhos dos julgadores,

Se a um minuto

Me desfiz,

CalafrioOnde histórias criam vida. Descubra agora