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Liam Blande.

Eu não sei como e nem porquê essa babá me intriga.

Eu descobri de suas origens, e não esperava passado mais díficil para quem se mostra sempre feliz e cheia de sonhos.

E isso me intrigou ainda mais, eu não sei que porra está acontecendo comigo.

Ainda mais depois de tê-la feito minha, e por mais que eu tente me convencer que é pura tesão, a vontade de à fazer minha de várias outras formas é bruta.

Provavelmente é pela atracção e prefiro continuar acreditando que o facto de eu não gostar da ideia de à ver ou de saber que alguém tocou o seu corpo é pela atracção que está eminente, é a explicação mais lógica.

Mas bem, preciso reforçar a segurança da minha família e à dela, porque pelas minhas informações o tal psicopata anda me investigando.

E não se precisa ser muito inteligente para saber que gente como essa é capaz de tudo.

E eu me sinto na obrigação de protegê-lá, não apenas pelos meus filhos, mas sim porque ela está sob os meus cuidados até eu prender esse canalha.

Kendell Marano Parker.

- Bem que eu estava estranhando essa forma de andar. - a Sara comenta mais safada do que nada e faz minha cara aquecer e lhe mando calar.

Parecia que era a minha primeira vez pela forma que eu estava andando, tecnicamente era, já que dá outra foi forçado e bem os tamanhos são totalmente diferentes para início de conversa.

Eu ainda tento perceber como eu suportei aquilo dentro de mim, mas aí desisto, sabe porquê minha filha?

Porque a Kendell maluca recarrega às baterias.

- Para de falar besteira e me ajuda à levar a comida para mesa. - respondo fugindo do assunto e elas riem.

Nem ligo e vou levando as comidas à sala dos comerites e depois vou chamar os meus pestinhas que já estavam com pijama, jogando na sala.

- O jantar já está pronto! - aviso à eles. - Bora cambada. - os chamo, estavam bem entretidos com o tal jogo.

- Mas um pouco Kendell! - a Kelly diz manhosa.

- Quem não for comer agora tem castigo. - falo e ela suspira indignada, mas levanta, junto com os outros que riam dela e comentavam algo de interessante entre eles.

Ao invés de me direccionar a sala de jantar ia me virar para ir às escadas e informar a Karine e a babá da Aninha que o jantar já estava pronto, quando senti sua mão pousando levemente em minha cintura, porém com firmeza.

E advinhem como a minha espinha de peixe ficou?

Arrepiada? Que nada, parece que houve um tremor ali.

- Preferia ter você como jantar. - sua voz de mil trovões ecoou no meu ouvido, e não sei se foi o que ele disse ou à voz que me fez ficar mole que nem gelatina.

E simplesmente continuou andando, com sua muita masculinidade e me deixando ardendo feito vulcão.

- Kendell! - ouço a Karine me chamar e eu acordo do meu transe Leonal...

Leonal, de Leão... Prontos eu pifei!

- Vamos lá jantar, o que você está fazendo aqui parada? - ela questiona me encarando enquanto dava um sorriso para mim.

- E-eu ia mesmo a chamar para o jantar.  - não menti.

- Então vamos! - ela diz e eu assinto indo com ela.

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