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Kendell Marano Parker.

Acordo, com batidas repetidas na porta.

Olho para o lado, e não vejo o Liam, eu dormi no quarto master dele.

Todas as lembranças da noite passada, vieram a minha mente como o filme do Christian Grey, que assisti com as meninas.

Foi inevitável não sorrir.

Em sua almofada, tinha uma carta que tinha a sua assinatura e a caixa do colar caro de rubi.

Imaginem o sorriso bobo.

Mas saio do meu mundo, quando batem na porta outra vez.

- Droga! - balbuceio assustada.

- Kendell, é a Joana. - ela diz e me aliviou.

Digo para ela entrar enquanto coloco a camisa dele, que ficou perdida por aqui.

- Eu achava que o Loan era mais que o Maximus, mas acho que o Senhor Liam, ultrapassa qualquer expectativa. - ela diz me encarando e encarando tudo em sua volta com malícia.

E por algum acaso não consigo segurar o sorriso, mas ele logo se desfaz quando me levanto e sinto as consequências da noite passada.

- Ele é feroz. - ela comenta sorrindo com malícia e divertimento. - ele me mandou dar esse saco de ervilhas para você amenizar o desconforto. - ela diz maliciosa, achando graça.

Me vi obrigada a ficar com as pernas abertas.

- Espera, isso é a caixa da jóia principal da gala de ontem? - ela questiona entusiasmada vindo pegar.

- É! - respondo igualmente animada, me recordando de ontem.

- Com carta? - ela questiona exasperada. - Eu quero saber detalhe por detalhe. - ela diz segurando a caixa em suas mãos.

E me recordo que hoje tenho de ir tratar dos documentos com o Gregory, ao observar a caixa.

- Meu Deus, que horas são? - pergunto desesperada.

- São 8 horas e alguma coisa, porquê? - ela questiona.

Suspiro de frustração por ter acordado tão cedo e de alívio por poder me arrumar ainda.

- O motorista do Gregory virá me buscar, tenho que ir trabalhar hoje. - respondo.

- Tá, então eu vou pegar suas roupas, você vai tomar banho, você não pode sair assim, vai precisar de base para tapar essas marcas deliciosas. - ela diz rindo.

- Vai logo Joana. - digo a empurrando enquanto a mesma ri e sai.

Corro na medida do possível, imediatamente para o banheiro chique do senhor leão.

Retiro sua camisa, e dou uma olhada no meu colo no espelho enorme desse banheiro.

Marcas de tapa na bunda, de aperto na cintura, pescoço, marcas de chupões pela extensão do meu pescoço e do meu ombro. Meus pulsos.

Minha cara está toda corada.

- Kendell, você me surpreende. - falo comigo mesma, correndo para o box chique e enorme do chefinho.

Deixei a água correr pelo meu corpo, enquanto permitia que as imagens pecaminosas invadissem a minha mente, me recordando de cada mínimo detalhe.

- Mas aonde ele foi? - penso, falando comigo mesmo.

E como vocês me conhecem, fiquei falando sozinha até terminar.

Louca? Nem sou, né?!

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