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Kendell Marano Parker.

Finalmente saí do hospital, revigorada e plena. 😂

Esses dias no monstral têm sido mesmo para mim, os pestinhas agora é que se faziam de meus babás.

Vocês não imaginam a quantidade de confissões amorosas que recebi, e os cuidados que são totalmente da minha apreciação da dona Otília.

E eu estava refletindo sobre o carinho que eu ando recebendo, parece que Deus olhou para mim e disse, minha filha você já sofreu demais, deixa dar uma pausinha.

Porque vocês sabem de toda minha história e carinho que eu estou recebendo gera muita emoção para mim.

Mas bem, hoje é segunda-feira, eu acordei plenissima e não estou sendo irônica.

Kendell acordar cedo... e plena?

Sim querida!

O que esse tiro fez com a Kendell?

Não fez nada, mas sabe quando você sente que será um óptimo dia? Pois é, eu acordei assim, provavelmente pela ansiedade de saber o que o boss das jóias foi fazer na minha faculdade.

- Daqui à 5 minutos quero todos lá tomando café. - grito do corredor dos quartos dos pestinhas.

- 10! - ouço o Hugo gritar de volta.

- 5, e quem atrasar me deve uma massagem, minha coluna está precisando. - grito de volta e os ouço rir enquanto desço às escadas em direcção a cozinha.

- Eu ainda acho que você devia ficar Kendell. - a dona Otília diz assim que me sento na bancada para beliscar às delícias por cima dela.

- Hoje nem pensar! - digo. - Estou com um pressentimento bom demais, talvez um dos ricassos da faculdade me peça em casamento. - digo rindo, fazendo às rir ao mesmo tempo.

- Mas Kendell... - a Janaína diz rindo.

- Oh, pode ser... - digo tomando um gole de chá. - Mas bem que eu prefiro um vovô caduco louco de amores  que me deixe herança. - comento e elas riem abanando a cabeça negativamente.

Não me julguem, aprendi isso na novela.

- De certeza que quando for internada no hospital, será um ricasso, muito longe da velhice que parece actor de cinema à cuidar de você. - a Sara começa me picando.

Durante esses dias, só se falava que o chefinho ficou comigo no hospital, por acaso sem obrigação alguma, e que mesmo nos nascimentos dos pestinhas ele não ficou com a dona da chiqueza lá.

Preciso falar o quão eu me achei importante?

Não, né!?

Porém, deixei de me sentir assim tão importante quando vi uma marca leve de batôn na camisa do homem, quando uma tal de Alicia veio para cá no final de semana.

Aí eu voltei a vida real, parece que o que acontece entre nós é um jogo de prazeres, há uma chama qualquer de devoção, nada para além disso, então eu não vou continuar sendo parva.

E me afastar, não sou boneca para ser brincada não.

- Esse tipo de ricasso não dá casamento. - digo e elas começam à rir e eu acabo rindo sabendo da veracidade da afirmação.

- Já estamos aqui embaixo! - ouço a Kelly gritar da sala dos comerites.

- Me farão massagem na mesma! - grito de volta e os ouço rir.

- Porquê não? Podem dar. - a Joana diz, e essa afirmação foi mais para ela, pensando no ricasso, parecido com actor de cinema do mister Loan.

Eu e às meninas nos entreolhamos e até a dona Otílinha.

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