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Kendell Marano Parker.

Neste exacto momento, estou dentro do carrão do chefinho, rumo a inauguração da casa nocturna do Loan, discutindo com o possessivo do chefinho.

- E qual é o mal de eu ser amiga dele? - o questiono pela milésima vez.

- A forma que ele te olha não é de amigo. - ele responde sem desviar o olhar da estrada.

- A Alicia também não te olha como amigo e mesmo assim... humn. - jogo e dessa vez ele me olha por uns instantes.

- A Alicia é diferente, ela é filha de um amigo de família, temos de manter uma relação minimamente agradável. - ele ousa.

Ele ousa!

- Ah, então o Téo é o meu colega de trabalho e também temos de manter um relacionamento amigável. - respondo, com o meu argumento igual ao dele e ele me encara outra vez.

- Como você é teimosa! - ah, e olha só quem fala.

- Eu ou você? - o questiono indignada. - Quer saber, eu já nem vou ligar para você. Você fica com a sua amiga Alicia e eu com o meu. - digo, olhando para frente.

- De onde a Alicia apareceu nessa história, agora? - ele questiona, rindo.

Idiota gato!

Bem, a discussão amigável, foi até ao tapete para às fotos, e meu Deus!

Estou no meio de celebridades!

Eu, Kendell! Estou rodeada de celebridades, e estão falando comigo como se eu fosse uma.

A casa noturna é enorme, chique, linda demais.

Bem diferente das baladas que eu já entrei lá no morro.

- E então pequena, gostou? - o Loan e os seus apelidos comigo. Evoluiu de cunhadinha para pequena.

- É maravilhosa! - elogio, ainda passeando o olhar no local.

Estamos cá dentro, na área de cocktails conversando. Até que...

- Olá à todos! - eu conheço essa voz.

Antes mesmo de eu me virar, a doninha chique, "mãe" dos pestinhas, aparece aonde estamos, bem bonitona por acaso.

Já se recuperou dos hematomas que eu lhe ofereci.

Mas eu também estou maravilhosa!

- Esperava ao menos um convite para essa inauguração cunhado. - eu acho que devo apresentar essa mulher ao Gregory.

Têm muita psicopatia em comum.

- Posso pedir para você também Kendell? - a Joana questiona sobre os cocktails.

- Pode. - respondo, e ela se vira outra vez para o bartender, para fazer os pedidos.

- Só não exagere. - o chefinho sussurra para mim.

- Pode deixar. - respondo e rimos. Fiquei com trauma da noite de champanhe.

A doninha lá, que foi ignorada com sucesso pigarrea e se vira na nossa direcção.

- Algum problema? - a questiono e vejo sua feição bobear por alguns segundos.

É bom ter medo mesmo.

- Ouvi dizer que esteve grávida e perdeu os bebês. - ela diz oscilando o seu olhar do meu para o Liam, que continuava com a sua mão posicionada na minha cintura.

Mas me deu do nada um aperto no coração, e apertou ainds mais quando ela sorriu cinicamente.

- Ia dar o golpe, mas não conseguiu. Lamentável. - QUÊ?

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