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Chris Willer.

- Vocês são uns incompetentes! Como assim vocês não coseguiram levar aquela esfarrapada? - questiono para os imbecís retoricamente.

- Eu acho que o Liam Blande está a protegendo, ela chegou e saiu da Universidade com escolta. - o imbecil do meu capanga responde.

- Eu acho que eles tem algo. - o idiota do Rafael comenta.

- Ela não tem ninguém, único que ela tem sou eu. - deixo bem claro, e sinto minha raiva apertar o gatilho da arma que eu pegava para o ombro do idiota que insinuou que aquele filhinho do papai está protegendo a minha Kendell.

- Encontre ela, eu quero ela aqui. Se for necessário ferida, mas aqui! Ouviu bem? - questiono a ele que fazia caretas devido a dor e ele assente.

- Saiam daqui e não me apareçam sem ela. - aviso.

Kendell Marano Parker.

Tudo correu lindamente na faculdade e cheguei à tempo no monstral, os pestinhas chegaram depois e nem precisei falar duas vezes para eles subirem para irem se arrumar.

Esse monstral está ao rubro, então a Sara me ajudou a preparar o lanche para às minhas pestinhas lá na sala dos comerites, porque na cozinha a dona Otílinha ia surtar.

- Humn, estão cheirosos. - digo sentindo perfume de cada um enquanto passam por mim para se sentarem.

- Pois é. - o Heitor diz abanando as sobrancelhas de maneira sedutora nos fazendo rir.

- Hoje não iremos fazer os trabalhos né? - a Kelly diz já imaginando se livrar dos trabalhos dela.

Essa pestinha me leva.

- Vão fazer quando voltarmos, porque se o vosso aproveitamento for ruim no colégio o pai de vocês me expulsa. - os assusto e eles suspiram indignados.

- Se não são os sobrinhos mais gatos do tio! - o mister Loan diz entrando na sala de comerites e logo à seguir o avô e o pai dos pestinhas.

- Tio, avô, pai! - e as correrias dos comprimentos nem sei quem cumprimentou quem primeiro.

- Como vai Kendell? - o avô dos pestinhas me cumprimenta com o seu carisma habitual.

- Bem, graças à Deus e o Senhor? - questiono e ele sorri.

Esses são todos idênticos, esse sorriso é de genética.

- Muito bem, obrigada. - ele responde.

- Avó! - o Hugo o chama. - O Senhor e o tio Loan também vão ficar aqui para a reunião? - ele questiona, por acaso era a minha questão também.

- Vamos sim. - ele responde e que reunião importante é essa.

- Humn... - o Hugo responde.

- Pai! - a Kendell chama o chefinho. - Diz a Kendell que você não vai a expulsar se nós não fizermos o trabalho  do colégio só hoje. - a bocuda da minha peste fala, fazendo eles rirem e o chefinho que eu estou evitando me encarar.

- Oh, não se preocupe meu anjo, seu pai não a expulsaria mesmo que vocês ficassem uma semana sem fazer os trabalhos. - o mister Loan diz e sinto meu rosto esquentar.

Ah, mas eu o apanho.

- Vamos logo, que senão vai ficar tarde. - digo aos pestinhas fugindo disso daqui.

- Tá, tchau! Até mais tarde. E boa reunião. - eles vão despedindo e saímos e eu faço o mesmo.

Tentando ignorar o facto do chefinho estar me olhando mais do que o necessário.

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