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Kendell Marano Parker.

Ela está assustada, mas continua aqui.

Santas barraqueiras, não explodam aqui.

- Seu chefe uma ova, você não tem calibre sequer, para trabalhar como uma mera faxineira nessa empresa. - ela fala.

Me segurando, a deixo falando sozinha e vou até ao banheiro, de tanto champanhe que nunca bebi na vida, preciso fazer xixi.

Vejo ela me seguir, mas ignoro.

Ela está procurando uma cirurgia plástica.

Entro, e vou direitinho a uma das cabines, fazer meu xixi.

Assim que saio à vejo, me esperando.

Segura Kendell, e se comporta como chique.

Vou até o lavatório e lavo as mãos, enquanto lavava as mãos a idiota fecha a torneira me fazendo olhar para ela.

- Você é doente mental? - questiono já nervosa. - O que você quer? - questiono já indo para cima dela.

Estou cansada de gente psicopata na minha pobre vida.

- Eu quero que você suma, morra! - ela diz e minha mão ardeu quando foi ao encontro da cara dela.

- Sua desgraçada! - ela grita, esticando a mãozinha dela para minha cara.

Faço questão de pegar e direccionar várias bofetadas na cara dessa mulher.

- Ah... - grito quando sinto ela puxar meu cabelo, uso a perna que Deus me deu e chuto sua barriga de salto mesmo, porque não tenho pena.

Ela cai, e eu vou com socos para cara dessa mulher.

Nunca pensei que seria tão satisfatório dar uma surra dessas ness mulher. Acho que estava com raiva acumulada.

- E essa é... por você ter quase me matado afogada. - digo pausadamente, distribuindo socos e chapadas nela.

- Socorro! - ela gritava sem parar.

- Agora grita, grita mais! - a mando vendo seu nariz empinado sangrar, sua cara vermelha, e lábio rachar. E continuo com bons tabefes nela, quando sinto mãos me segurarem.

- Kendell! Pare. - ouço a voz do Liam, e só assim noto que o banheiro estava inundado de gente.

A culpa não foi minha, vocês viram né?
Ela é que me provocou.

Se me prenderem foi em legítima defesa.

- Me soltem, já parei. - digo me desenvencelhando das mãos que me seguravam.

- Você é uma sem classe, você vai me pagar. - ela fala limpando o sangue que saia do nariz com a mão, enquanto a ajudam a ficar de pé.

Poxa, dei uma bela surra na doninha!

Estou orgulhosa!

- Repete para ver se você ainda terá dentes. - ameaço.

- Você vai pagar. - ela grita com a voz embargada e começa a chorar.

Idiota, fingida.

- Tudo bem, eu acho melhor tirarem ela daqui e ir tratar do estado dela. - uma mulher fala enchutando todos para fora do banheiro.

- Juro que sempre tive vontade de fazer isso. - noto que a Jenny diz quebrando a tensão, fazendo nós rirmos.

- Dei uma bela surra nela, não foi? - questiono rindo, lembrando da cara dela. E elas riem junto.

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