Capitulo 39

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POV GIZELLY

"Os que olhos quem olham, são comuns, olhos que veem são raros."

Eu passei as duas semanas em terapias intensivas, passei os casos do escritório para um amigo e viajei pro Espírito Santo, fui ficar perto da minha mãe, fomos à praia, relembramos os bons momentos da minha infância, chorei muito, o que me acarretou algumas crises de pânico, mas fazia videochamadas com minha psicóloga e ela me ajudava! 

Resolvi contar pra minha mãe tudo que estava guardado em mim, as minhas dores, responsabilidades, e o amor que eu estava guardando por uma mulher loira de olhos verdes

— Se ela não tivesse me dado esse empurrão, eu ainda estaria sufocada nas minhas dores

— E porque ela não está com você agora?

— Nós estamos juntas, mas ela nem sabe que estou aqui, ela me deu um tempo pra eu me cuidar, isso me fez bem, mas sinto falta dela o tempo inteiro.

— Sabe filha, eu me lembro que quando a Ana faleceu você me disse que queria ter aproveitado desde os momentos mais bobos até os momentos mais intensos, você queria mais tempo. E agora você tem a Rafaella, ela teve a hombridade de te dar espaço, mas não perca mais tempo filha, aproveite cada instante, pois você sabe bem a dor que é quando nosso tempo acaba.

Dona Márcia nunca havia falado de uma forma tão séria e serena comigo, aquilo me tocou, e me deu uma certeza de um desejo que eu havia compartillhado com minha terapeuta, casar com Rafaella.

— Acha cedo eu a pedir em casamento mãe? Acha que devo esperar? As pessoas sempre acham que devemos esperar um tempo para casar!

— Como mãe devo dizer que você não é todo mundo, e porque ainda está aqui me perguntando, vai correr atrás do amor minha filha, você já perdeu um, não perca essa chance que a vida está te dando.

— Obrigada mãe! - chorando a abracei.

Contatei a prima de Rafa, e contei todo meu plano, ela se encarregou a contar a família e fizeram de tudo pra que Rafa não se desconfiasse de nada, ela chegou a me mandar mensagem, mas eu tinha que dar um gelo pra ser mais emocionante, então no sábado de manhã saí da fazenda da avó (onde minha mãe passava boa parte do tempo) e fui em direção da mulher que eu amava.

E agora estou aqui de frente pra ela, olhando pra esses olhos verdes que eu eu tanto amo.

— Fala alguma coisa, pedi diante do seu silêncio.

— Eu te amo meu amor, e aqui diante da minha família e do nosso pacotinho, eu digo que me aceito casar com você.

Eu a beijei, que saudade daquele beijo. Fomos interrompidas por abraços e comemorações, e fotos. Aquela noite eu guardaria para sempre.

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A VITÓRIA DO POVO DE DEUS! ALELUIA ARREPIEI.
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