Olá, pessoal. Bem, a quantidade de palavras nesse capítulo é realmente assustadora, até mesmo para mim, pois eu nem ao menos sabia que era capaz de escrever tantas coisas. Minha justificativa para isso é que esse capítulo é um dos mais detalhados que eu já escrevi, simplesmente por ter momentos realmente sérios e que precisavam de uma atenção a mais, também contém novas relações e/ou relações mais fortalecidas, também por partes em que você fica mais ou menos assim: o que essa pessoa está fazendo da vida dela?
Eu pensei em dividir esse capítulo em duas partes para que a leitura não ficasse tão cansativa, mas eu realmente não irei poder fazer isso, pois senão o capítulo perderia seu sentido e sua continuidade correta. Então, espero que me perdoem por isso e vou tentar fazer com que isso não se repita novamente.
Quero alertar também que certos temas podem ser gatilhos para algumas pessoas, então tomem cuidado ao ler. Lembrem-se que nessa história eu tento abordar todo o tipo te tema, mas que tudo ocorrerá em seu tempo certo. Lembrem-se também que mesmo parecendo que tudo está dando errado, sempre existe aquele detalhe que pode te levar para o caminho certo.
Boa leitura e obrigada a todos <3
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"As lágrimas são as palavras que o coração não consegue dizer."
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"Voz(s.f.)
É aquela que tem timbre, não digital. É quem cantou na nossa infância pra gente dormir. A sua eu reconheço de longe. É aquilo que faz minha alma se confortar ao ouvir você falar.
Se eu pudesse guardava a sua numa daquelas caixinhas de música, pra sempre poder te ouvir cantar."
Tudo estava silencioso. Os galos e galinhas já deviam estar dormindo, assim como todos os animais daquela fazenda. Woody Woods estava dormindo no colchão junto a Clarke que estava sentada no mesmo enquanto desenhava em seu caderno, já Carijó e seus pintinhos estavam calmos e em seus devidos lugares; aquele foi o primeiro momento de paz que a loira teve desde que chegou em sua nova casa; seu novo lar.
Quando calmo, aquele lugar parecia ser suportável. Havia ar fresco, era um lugar que parecia dizer "bem-vindo" para qualquer um que chegasse e isso deixava as coisas um pouco mais fáceis para Clarke. Ela sabia que não fazia parte de tudo aquilo, mas mesmo assim era o mais próximo de "casa", pois a casa que morou por toda sua vida nunca lhe pareceu segura.
Aquela mansão era um mausoléu; sua amada mãe morreu dentro daquela casa. Clarke vivia assombrada lá dentro; assombrada, pois sabia que sua mãe ainda estava lá, mas ela nunca iria poder vê-la novamente. Aquela casa sempre a deixou presa em memórias que nunca iriam voltar e ela não sabia como se sentir a respeito, já que um de seus maiores desejos era ter sua mãe de volta, mas mesmo assim ela não se sentia completamente mal por ela ter ido embora, pois Josephine surgiu como se fosse uma nova versão de sua querida mãe.
E Josephine Griffin é a pessoa que Clarke mais ama em todo o mundo. Mesmo com todas as brigas e desavenças, Josephine continuava sendo sua irmã e ela iria amá-la independente de qualquer outra coisa. Sua mãe havia dado a vida por Josy e Clarke faria o mesmo se fosse o caso. Sempre faria de tudo para proteger sua irmã mais nova, pois ela sabia que seria isso que sua mãe faria se ainda estivesse viva.
– Ei, Pequena. – Sua mãe saldou assim que abriu a porta, logo tirando um sorriso da menininha loira que já estava deitada em sua cama. – Soube que alguém em perigo precisava de mim nessa região.
– Era eu, mamãe. – Disse Clarke que revirou os olhos com as bobagens que sua mãe dizia, mas mesmo assim queria ouvir mais delas.
– Huuum, e para que a minha linda pequenina precisa de mim? – Perguntou sua mãe que se deitou na cama ao seu lado e passou o cobertor por seu corpo, assim abraçando sua filha, porém com cuidado para não machucar sua enorme barriga de grávida.
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Learning to Live
FanfictionMesmo vinda de uma família rica e muito respeitada na pequena cidade de Polis, Clarke é conhecida por sua grande fama de "Fera". Ela ganhou esse apelido depois de expulsar e maltratar todos os pretendentes que seu pai lhe trazia para que tentassem c...