Oioioi, vocês devem estar pensando "que milagre é esse que ela já está postando um novo capítulo?" Bem, eu tenho a resposta. É que eu quero muito a opinião de vocês para uma coisa.
Eu já tenho alguns capítulos escritos, prontos para serem postados, e teve um deles que tem >>>>>>LITERALMENTE 25.000 PALAVRAS<<<<<< (sim, eu me empolguei escrevendo) e quero muito saber se vocês querem que eu divida o capítulo em dois ou se vocês querem que vá tudo de uma vez só. Já vou dizendo que o capítulo faz muito mais sentido completo, pois ele tem muitas informações e partes que são muito delicadas mesmo, e eu já até fiz a capa. Mas me digam o que preferem <3
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1 semana e meia depois.
A chuva caia forte naquela noite um tanto quanto sombria, fazendo com que o som dos pingos de água fossem escutados dentro da casa escura. Os olhos da menina estavam perdidos enquanto se fixavam no teto branco de seu quarto; neles não tinham vida alguma, ali existia apenas dor e medo. Era só isso que ela sentia há tempos.
Aquela pessoa que tanto lhe assombrava tinha acabado de entrar em seu quarto. Em suas mãos havia uma embalagem de presentes, coisa que ela simplesmente odiava; presentes se tornaram a pior coisa que ela podia receber, pois já conhecia o procedimento que tinha de fazer para, enfim, poder ganhá-lo e o odiava mais do que qualquer coisa.
A menina de pouca idade continuou a encarar o teto e prestar atenção apenas no som da chuva que vinha lá de fora, ela fazia isso em uma tentativa de ignorar a pessoa que agora estava sentada em sua cama e balançado o presente em suas mãos, mas era impossível não notar aquela presença que lhe era tão perturbadora.
– Vamos lá, eu sei que você quer esse presente. – Falou a pessoa que não tirava seu sorriso vitorioso do rosto, mas a menina não estava prestando atenção nisso; ela não queria prestar.
Um forte aperto em seu coração começou a ser sentido, era uma dor que já lhe era muito conhecida, mas mesmo assim a fazia sofrer como se fosse a primeira vez. Seus olhos não se encheram de lágrimas como das outras vezes, porém era possível ver toda a dor neles. A pessoa ao seu lado não se importou com aquilo e também não esperou que a garota dissesse que queria o presente. Então apenas começou a fazer seu procedimento, enquanto a garota encarava o teto e pensava em como seria se já não estivesse mais viva.
(...)
"Você acha que não machuca porque não vê sangue."
A dor em sua cabeça, por conta da bebedeira da noite anterior, era perturbadora e a impedia de prestar atenção na prova que estava em sua frente naquele exato momento. Anna respirou fundo e tirou os olhos da prova por alguns instantes, pois sua visão já estava ficando um pouco turva. Ela olhou para frente e viu Alicia e Troy perto um do outro, enquanto ela se mantinha no final da sala e sozinha.
A espanhola sentiu um nó se formar em sua garganta, então voltou a olhar para prova que estava quase em branco e as respostas que ali tinham estavam, provavelmente, erradas.
Eram tantos problemas juntos em sua vida e isso a impedia de se concentrar e de tentar seguir em frente. Sua família havia falido, ela tinha que tomar uma decisão sobre continuar na América ou voltar para a Europa, Alicia havia deixado de ser até mesmo uma simples amiga e ela não conseguia se manter em um emprego por mais de um dia, já que sempre a demitiam por conta de ela não ter tanto tempo para trabalhar lá por causa da faculdade e por ser "desqualificada".
Todos os seus problemas misturados a deixava sem tempo para estudar e ela estava em um período de provas, onde tinha noção de que estava indo mal em todas as provas que fizera; isso a deixava péssima por se sentir incompetente, mas tudo a fazia se sentir assim ultimamente.
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Learning to Live
FanfictionMesmo vinda de uma família rica e muito respeitada na pequena cidade de Polis, Clarke é conhecida por sua grande fama de "Fera". Ela ganhou esse apelido depois de expulsar e maltratar todos os pretendentes que seu pai lhe trazia para que tentassem c...