For a Love | 1° e 2° TEMPORADA

34 - Transtorno

Olha quem tá aqui de novo pra mimar vocês?

Gente, votem na Gizelly no PBJ, categoria "Jovem do ano", e usem a Tag #PremioJovem e #JovemDoAnoGizellyBicalho no TT, por favooooooor!

Perdoem os erros, boa leitura paixões!
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D.C - Point Of View

Estava dentro do carro do meu pai, na porta de uma clínica, e aquilo estava me atormentando, eu não era louco.

— Vamos Daniel!

— Eu não sou louco! - Falei mais pra mim do que pra ele

— Filho, são apenas alguns testes, e exames, fique calmo!

E assim ele desceu do carro, e abriu a porta do passageiro, hesitei um pouco mas desci, adentramos a clínica, senti algo estranho por meu corpo, aquele lugar, me lembrava várias coisas, parecia me trazer algo do passado...

— Daniel Santiago!

Observei meu pai falar para a moça da recepção, olhei o corredor branco que era calmo e silencioso, e alguns flash me antigiram, eu tentei organizar a memória mas não consegui.

— Vamos!

Apenas segui, pelo o corredor, subimos e sem bater adentramos em uma sala.

— Santiago!

— Dr. Franco!

Eles trocaram mais algumas palavras, e eu observava a sala, toquei na parede e deslizei o dedo até a janela de vidro,..

— Eu já estive aqui!

Falei baixo, e senti os olhares sobre mim, mas nada eles falaram.

— Bom, meu rapaz você irá fazer apenas um Checklist de verificação...

— Eu não sou louco!

Me exaltei, está ali me deixava nervoso por algum motivo, mas não conseguia saber o porquê.

— Daniel, calma!

Fui levado a outra sala, enquanto meu pai ficou me aguardando, o tal médico me deu uma lista enquanto ia me perguntando algumas coisas, e eu respondia francamente...

Daniel Santiago - Point Of View

Aguardei algumas horas enquanto o meu filho fazia os exames, aquilo me atormentava mais uma vez, como há 20 anos atrás, me sentei e esperei o Franco voltar, algumas horas depois ele adentrou a sala, sozinho.

— Cadê o meu filho?

— Mantenha a calma Santiago!

Ele ficou de pé e eu me sentei novamente.

— Santiago fiz várias perguntas, alguns testes, e o seu filho tem um transtorno...

— Está dizendo que meu filho é louco?

— Não, mas é provável que seja um sociopata, ele age com impulsividade, não consegue lidar com as leis e regras, e principalmente não consegue lidar com o desprezo...

Passei as mãos no rosto sem saber o que fazer ou falar, não podia ser possível.

— Há vinte anos atrás você disse que tinha tratamento!

— E teve, ele fez, mas seu filho cresceu, e se tornou um homem, e não continuo com os nossos psiquiatras nem com os psicólogos!

Enquanto ele falava, anotava algo prancheta.

— Santiago, quem é Rafaella?

— Rafaella é filha de Sebastião Kalimann, ele ficou afim dela só que a garota namora, e acabou que ele se envolveu em duas brigas por causa dela, bom, as brigas foram com a namorada dela, Gizelly Bicalho.

— Seu filho precisa ser internado, ele não aceita o fato de que...

Ele iria termina a frase mas um estrondo do lado de fora da sala fez nós dois pular de susto, rapidamente saímos para vê, três enfermeiros seguravam o Daniel enquanto ele se debatia.

— PORQUE MENTIU PRA MIM, PAI? - ele estava alterado e com raiva - EU JÁ ESTIVE AQUI NESSE LUGAR, EU ERA UMA CRIANÇA QUE PRECISAVA DE TRATAMENTO PRA LOUCO?

— Filho, tenha calma!

— NÃO, EU NÃO QUERO ME ACALMAR!

— Podem usar o sedativo! - Franco ordenou para os três enfermeiros

Um dos três aplicou uma agulha com um líquido transparente no braço dele, que aos poucos foi fechando os olhos e caindo no chão.

Olhei meu filho naquele estado, porque? Porque tinha que ser daquele jeito.

— Pra aonde vão levá-lo?

— Ele vai ficar em um quarto por hora, mas quem vai decidir o destino do seu filho é você! - Olhei para o médico na minha frente

Entramos novamente na sala, e me sentei desolado.

— Santiago, vou ser bem claro, seu filho precisa se tratamento psicológico e psiquiatra, mas não aqui, temos clínicas por todo o mundo e a melhor fica em Miami, seu filho terá todo suporte possível, e estará em boas mãos!

Apesar de me doer muito, concordei, assinei todos os papéis necessários.

Sai da sala e fui até aonde Daniel estava, ele estava dormindo, passei as mãos no seu rosto e dei um beijo em sua testa.

— Até logo filho!

[...]

To be continued