quarenta e sete

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>esse capítulo pode causar gatilho em algumas pessoas<

s/n

— o que vocês querem fazer primeiro? — dina pergunta, abraçando sydney de lado.

— eu to a fim de comprar um allstar... — murmuro.

— mais um? caralho, s/n. você já tem um monte. — dina resmunga.

— eu gosto desses tênis... — dou de ombros.

— eu queria comprar blusas de botão... — syd fala.

— e eu calça. — dina murmura. — vamos fazer assim, você compra o que quiser e depois de pagar manda uma mensagem pra mim. eu vou pra mesma loja que a syd. — dina aponta para mim.

— ok. — me viro e saio dali.

vou até a escada rolante, já que a loja ficava no andar debaixo.

chego lá e começo a olhar os tênis.

— vocês estão juntos? — uma atendente pergunta, apontando para mim e outra pessoa.

olho para trás e vejo um homem completamente desconhecido.

— não. — respondo.

volto a olhar os tênis e escuto meu celular tocar.

tiro ele do bolso e vejo que era boris

— oi, amor. — vou para um canto da loja.

— oi princesa. — ele diz e eu sorrio. — me responde uma coisa, você e as meninas estão naquele shopping perto de casa?

— sim, porque?

— eu e o mike vimos um filme muito foda que lançou no cinema ontem, estávamos pensando em chamar vocês pra assistir.

— pode ser. — falo. — eu só tenho que avisar as duas.

— ok, quando a gente chegar aí te mando mensagem. tchau, meu amor.

— tchau, amor. — ele desliga a ligação.

guardo o celular e vou olhar os allstar.


— eles já chegaram. — aviso sydney e dina.

elas toparam assistir o filme que boris tinha comentado comigo.

— vamos esperar eles lá no cinema? — syd pergunta.

assinto com a cabeça.

— gente, eu preciso ir no banheiro antes. — aviso. — já encontro vocês. — saio dali.

quando cheguei no banheiro, vi o mesmo homem que estava atrás de mim na loja que comprei meu allstar, encostado na parede.

dei de ombros e entrei no banheiro feminino.

entrei em uma das cabines e fiz minhas necessidades.

sai dali e lavei minhas mãos.

quando abri a porta para sair do banheiro, alguém segurou meu braço com força e me puxou dali.

— porra... me solta! — me debato.

— cala a porra da boca, garota! — o homem manda e me prensa na parede.

onde a gente estava?

— o que você quer? — pergunto, me debatendo.

— já mandei você calar a boca! — tira uma faca da cintura.

arregalo meus olhos e começo a sentir medo.

merda!

— fica bem quietinha... — começa a beijar meu pescoço. — se você se mexer, eu te mato aqui mesmo. — murmura.

sinto as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto.

tento dar uma joelhada em suas partes íntimas, mas ele me segura.

— eu mandei você ficar quieta! — sinto a ponta da faca na minha barriga. — se eu te matar agora a chefe vai adorar... — ele ri baixo.

— por favor... me solta. — peço chorando.

— shh... quietinha. — ele tenta me beijar, mas eu viro o rosto.

sinto a faca perfurar minha barriga e solto um grunhido de dor.

fecho os olhos por causa da dor e começo a chorar mais.

— seu filho da puta! — escuto um grito.

abro os olhos rapidamente e vejo boris socando o homem, mike vindo até mim preocupado ao lado de sydney e dina.

— você tá bem? — mike pergunta.

— a minha barriga... — sussurro com dor.

— boris, chega! a dina foi chamar os seguranças. — escuto a voz de sydney.

— você está completamente fodido! — meu namorado exclama. — segura ele mike. — pede e vem até mim. — o que ele fez com você, amor?

— a minha b-barriga, boris... — sussurro.

ele levanta a blusa que eu usava e arregala os olhos.

— pelo que parece não foi muito fundo... mas é melhor a gente ir até o hospital. — me abraça com cuidado. — tá tudo bem agora... eu to aqui com você, tá?

— como você sabia que eu tava aqui.

— eu e mike chegamos no cinema e não te vimos, as meninas falaram que você tinha vindo pra cá. — começa. — mas fiquei preocupado com a sua demora e vim até aqui.

— que bom que você chegou... e-eu nem sei o que teria acontecido se... — paro de falar ao me sentir tonta.

— ei, o que foi? — boris sai do abraço e me olha preocupado.

— eu to t-tonta...

— s/n, fica calma. — escuto a voz de sydney. — boris... ela tá palida... acho que vai desmaiar.

— amor, fica acordada por favor. — boris pede.

— eu não sei... se consigo. — minha visão começa a ficar turva e eu me apoio em boris.

— meu amor, por favor. — boris pede, parecendo estar desesperado.

— o que aconteceu aqui? — é a última coisa que escuto antes de apagar.




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 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora