trinta e sete

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s/n

— você tá melhor hoje? — boris pergunta.

ontem eu e boris assistimos séries até tarde, e acabamos dormindo quando decidimos assistir elite.

agora nós estávamos tomando café.

win tinha chegado em casa fazia uns 10 minutos, e não estava saindo de seu quarto.

— to sim, amor. a minha garganta ainda tá doendo um pouco, mas é só isso. — respondo. — aquele remédio que eu tomei ontem era bom.

— que bom que você tá melhor, amor. — boris fala, sorrindo fraco.

— você tá bem? — pergunto.

— mais ou menos... a win tá meio estranha.

— ela tá mesmo... eu posso conversar com ela se você quiser. a gente se aproximou bastante...

— pode ser.

quando terminamos de tomar café, fui até o quarto de winona.

— licença win, posso entrar?

— claro, querida.

entro no quarto, e me sento ao seu lado.

— olha win, eu estou preocupada com você... você tá diferente.

— estou mesmo... — suspira. — desde que a mãe de boris voltou... aconteceram tantas coisas.

— que coisas?

— eu descobri que aquela vaga... — se interrompe. — mulher, que aquela mulher, adotou uma menininha. — conta. — só que... ela maltrata a criança. eu fiquei esses dias fora para conseguir descobrir mais algumas coisas e... consegui denunciar a mãe dele.

— meu deus...

— mas agora eu estou preocupada com o boris, eu não quero que ele sofra mais sabe.

— sim, eu te entendo. — suspiro. — posso te uma pergunta?

winona assente.

— essa menininha... ela vai ficar com quem?

— bom, ela é órfã, e talvez volte para o orfanato que estava antes de ser adotada. — responde. — mas eu não queria isso sabe... eu estava com vontade de... adota-lá.

— sério?

— sim... mas antes eu preciso falar com boris sobre isso. sobre a mãe dele. depois eu resolvo as coisas da brooklyn.

— o nome dela é brooklyn?

— sim. — win sorri. — bom... será que você pode chamar o boris? eu preciso conversar com ele.

— chamo sim. — levanto da cama, e saio do quarto. — amor? — chamo boris.

— to aqui! — grita da sala.

— vem cá! win quer falar com você.

— já vou.

— ele já vem. — aviso para win.

— obrigada, querida. — ela sorri. — você pode ficar aqui com ele?

— fico sim.

sento na cama, e espero boris.

— o que foi, tia? — meu namorado pergunta, entrando no cômodo.

— a gente precisa conversar, boris.


boris

— e-eu posso ir pro meu quarto? — pergunto para minha tia.

ela tinha acabado de me contar tudo que tinha acontecido... e eu não consigo acreditar que minha mãe fez isso.

— pode. — ela sorri fraco.

saio do quarto ao lado de s/n.

— quer conversar, meu amor? — pergunta, após deitarmos em nossa cama.

— eu não sei o que falar... — murmuro com lágrimas nos olhos.

fico de barriga para cima, e fecho os olhos.

sinto alguma coisa peluda subir em mim, e quando abro os olhos encontro noturno me encarando.

dou um sorriso, e abraço o animalzinho.

— eu não acredito que minha mãe fez isso... — sussurro, com lágrimas escorrendo pelo rosto. — ela maltratou uma criança, s/n.

— ei meu amor, fica calmo. — a garota acaricia meus cabelos. — vem, deita aqui. — aponta para seu colo, e coloca uma almofada ali.

faço o que ela pediu, e s/n começa a acariciar meus cabelos.

— o que você achou dessa ideia que a win teve... de adotar a menininha?

— pra ser sincero... eu gostei. não sou fã de crianças mas... eu gostei, e você?

— a mesma coisa... eu até que gosto de crianças... desde que elas não sejam chatas e mimadas. — fala, arrancando risadas minhas.

— verdade. — concordo. — mas... o que você acha que vai acontecer com a minha mãe? será que ela pode ser... presa? — engulo em seco.

— eu realmente não sei, boris. — s/n responde. — mas não importa o que aconteça... eu vou estar do seu lado, tá? eu prometo. — sussurra.

— obrigada, meu amor. — sorrio. — eu te amo.

— eu também te amo, boris. — ela me beija.

tirei a cabeça de seu colo para ficarmos mais confortáveis, me sentei na cama, e ouvi um miado de noturno.

— ai, desculpa, filho. — falo com voz de bebê.

escuto a risada de s/n, e eu olho para a garota.

— o que foi? — pergunta.

— nada não... — responde sorrindo. — só achei sua voz engraçada, só isso.

dou de ombros, e começo a brincar com o gatinho.

— nosso filhinho é muito lindo... — sussurro.

— é verdade. — s/n concorda.

— mas eu sou mais. — me gabo.

— convencido. — s/n resmunga, e pega noturno no colo. — o papai é convencido, né, filho? — fala com noturno.

— eu não convencido... sou realista. — falo, e s/n revira os olhos.

gargalho, e lhe dou um selinho.

— amo você, princesa...




roi
então gnt, peço para q vcs aproveitem esses capítulo fofos...
porque daqui a pouco isso vai parar

 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora