vinte e dois

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>cap não revisado, me desculpem por qualquer erro<

boris

— onde vocês estão? — win pergunta pelo telefone.

eu e s/n ainda estávamos na montanha.

— em uma sorveteria, tia. — minto.

— me passa o endereço, eu busco vocês. — diz.

— não! — nego. — não precisa, eu já pedi um táxi. — minto novamente.

eu não podia fazer nada, win é muito legal, mas não pode sonhar que eu e s/n matamos aula no primeiro dia.

— ok... qualquer coisa me liga. tchau. — se despede.

— vamos ter que ir embora. — falo para s/n.

— ah... — murmura. — a gente pode voltar amanhã? — pede me olhando.

— sim, meu amor, a gente pode. agora vamos. — seguro sua mão.

saímos dali, e pedimos um táxi.

— boris, você acha que sua tia vai descobrir que nós matamos aula? — s/n pergunta.

— não sei... acho difícil, só se a escola ligar. mas eu invento uma desculpa, sou bom nisso. — respondo a abraçando de lado.

ela me abraça de volta, e nós ficamos ali esperando o táxi.


— vocês demoraram. — win fala, após eu e s/n entrarmos em casa.

— muito trânsito... — digo indo até as escadas.

— porque vocês mataram aula? — theo pergunta baixo, saindo de seu quarto.

— aconteceram algumas coisas... — s/n responde.

— é sobre aquele garoto do refeitório? — ele a olha.

a garota assente.

— sobre isso, pode ficar tranquila, sydney chutou o pau dele... o garoto parecia uma minhoca de tanto que se contorceu no chão. — diz rindo.

eu e s/n rimos junto com theo, e entramos no quarto.

— me empresta uma blusa sua? — ela pergunta tirando os sapatos.

— pode pegar qualquer uma, amor. — pulo na cama, assustando noturno, que estava dormindo.

— boris, você assustou meu filho! — s/n pega o gato no colo.

— ele é seu filho? — pergunto indo até ela.

s/n assente, fazendo carinho no animalzinho.

— então, eu sou o pai. — a abraço por trás.

— se você for um pouco mais responsável... — diz rindo.

— chata. — gargalho, e beijo sua bochecha. — me da o nosso filho, eu cuido dele enquanto você toma banho.

— como sabe que vou tomar banho? — ela pergunta me entregando o gatinho.

— você tá com uma toalha no ombro. — aponto.

— a é. — da risada. — já volto, meu amor. — me abaixo um pouco para beija-lá, mas ela beija a cabecinha de noturno. — eu estava falando com o gato. — diz se virando, e indo até o banheiro.

 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora