middle of the night, boris pavlikovsky+you

quinze

s/n

quatro dias depois*

— oi, sumida... — jaeden me abraça.

— oi, jae. — retribuo o abraço.

eu vim até a casa de jaeden para contar tudo... contar o que eu e boris estamos tendo.

— vim aqui pra te contar uma coisa... — digo me sentando no sofá.

— pode falar. — se senta ao meu lado, com um sorriso no rosto.

— então, eu meio que estou... namorando. — falo de uma vez, e o sorriso de jaeden morre.

— namorando?

— quase isso.

— c-com quem? — pergunta sem olhar em meus olhos.

— sobre isso... eu acho que você não vai gostar, mas eu não posso fazer na...

— com quem, s/n? — me interrompe.

respiro fundo.

— boris pavlikovsky.

— QUE? — ele grita.

— jaed...

— eu não acredito, s/n! — bufa. — com o boris? aquele cara matou o próprio pai!

— não matou!

— você não vai namorar com ele! — exclama.

— desde quando você manda nas minhas relações, jaeden? — indago.

— eu não aprovo! eu não gosto de vocês dois juntos.

— eu estou pouco me fodendo para o que você acha. ele me faz feliz! — exclamo com lágrimas nos olhos.

— você não vai namorar com ele, s/n!

— VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! — explodo. — você não manda nas minhas amizades, e muito menos nos meus relacionamentos! eu gosto do boris e...

— tem certeza que você gosta dele? — me interrompe.

— sim, jaeden, eu tenho certeza!

— eu já te disse que não gosto dele. — murmura.

— e daí? quem tá ficando com ele sou eu, não você.

— continuo odiando esse menino!

— caralho, o que ele fez pra você, hein? — exclamo irritada.

— você nunca percebeu? s/n, desde que ele entrou na escola, não tira o olho de você! — exclama.

— e porque você fica tão incomodado com isso? — pergunto.

— PORQUE EU TE AMO, S/N! — grita.

— eu também te amo, jaeden, você é o meu melhor am... — me interrompe.