quarenta e três

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s/n

acordo ouvindo uns barulhos estranhos no andar debaixo.

— que porra é essa? — murmuro.

olho para o lado e vejo brooklynn e boris abraçados.

dou um sorriso fraco.

escuto novamente um barulho e me assusto.

o que é isso?

decido ir até lá para ver o que é.

saio do quarto com cuidado para não acordar boris e brooklynn.

pego meu celular e ligo a lanterna.

começo a andar devagar até o andar debaixo.

quando chego na sala, não vejo nada.

decido continuar andando, mas paro ao ouvir um barulho vindo da janela.

olho na direção do barulho e vejo uma sombra preta.

que porra é essa?

me aproximo mais da janela e me assusto ao ver uma mão ali.

que isso seja um pesadelo...

decido ficar onde estava.

— é melhor eu su... — sou interrompida por um barulho, só que dessa vez, mais alto.

olho novamente para a janela e vejo uma pessoa ali.

ela estava com uma arma...

escuto um estrondo e acabo gritando de susto.




boris

— boris? — ouço a voz de brooklynn. — acorda... eu escutei um barulho.

— o que foi?

— escutei um barulho lá embaixo e... a s/n não tá aqui. — fala.

— não tem ba... — sou interrompido por um miado de noturno.

olho para o lugar que s/n dormia... ela não estava ali.

escuto um barulho alto e brooklynn se assusta.

porque minha tia resolveu dormir fora também?

— brook, eu vou lá embaixo, tá fica a... — sou interrompido por um grito de s/n.

que merda!

— não sai daqui brooklynn! — aviso e saio do quarto correndo.

desço as escadas rapidamente e quando chego na sala, vejo s/n caída no chão aos prantos.

— ei... o que houve, meu amor? — pergunto me aproximando.

— tinha a-alguém na j-janela, boris. — fala soluçando. — tinha alguém armado na janela. — ela me abraça com força.

— shhh... fica calma, meu amor. — acaricio seus cabelos. — fica calma. — solto um suspiro. — você tá bem? fizeram alguma coisa com você? — pergunto.

— não. — s/n responde, ainda chorando.

ficamos abraçados por mais algum tempo, até eu lembrar de brooklynn.

— a brooklynn tá no nosso quarto, vamos? — pergunto.

s/n assente com a cabeça.

ela estava tremendo em meus braços, então a segurei no colo e comecei a ir até o nosso quarto.

cheguei lá e vi brooklynn abraçando noturno.

— o que aconteceu? — a garotinha pergunta, preocupada.

— eu te conto depois, tá? — ela assente.

deito s/n na cama e fico ao seu lado.

— tá tudo bem agora... fica calma. — peço para a garota, que ainda tremia em meus braços. — nada vai acontecer com você, meu amor. eu não vou deixar. — sussurro.

vejo brooklynn se aproximar com cuidado e segurar a mão de s/n.

— não vai acontecer nada... o boris vai proteger a gente, s/n.

minha namorada sorri entre as lágrimas e aperta a mão da garotinha.

— eu sei, pequena. eu só... fiquei assustada, tá tudo bem. — ela funga.

— quer dormir, amor? — pergunto.

s/n assente com a cabeça.

me ajeito na cama e a abraço por trás.

vejo brook deitar na frente de s/n e minha namorada a abraça também.

— eu não vou deixar nada acontecer com vocês, ok? eu prometo. — sussurro.

sinto algo peludo em meu braço e solto um sorriso.

— vem cá, noturno. — brooklynn pega o gatinho, que se aconchega em seus braços.

solto um suspiro cansado e apoio meu rosto na curva do pescoço de s/n.

— eu amo você... vou estar aqui pra qualquer coisa, tá?

— tá bom... — ela funga. — obrigada, boris... eu te amo.




que merda veiKK

 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora