sessenta e seis

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s/n

— alguém vem na gangorra com... — a fala de brooklynn é interrompida pelo toque do meu celular.

pego o aparelho e atendo a ligação.

— alô? — ninguém fala nada. — quem é?

a pessoa continua sem falar nada.

— puta que pariu, quem é? — aumento o tom de voz e meus amigos olham para mim.

— quem é? — mike pergunta.

— eu não sei. — respondo. — ô seu arrombado de merda, pode falar alguma coisa? — exclamo irritada.

— fica calma. — boris fala.

solto um suspiro pesado.

— ô seu filho da puta, vai tomar no olho do seu cú, seu arrombado do caralho. — desligo a ligação.

eu odeio quando alguém faz isso.

— não repete essas palavras, brook. — escuto a voz de freddy.

puta merda.

— meu amor, nunca fale isso, tá? — falo com a voz calma.

a garotinha assente.

— quer que eu vá na gangorra com você? — lucas pergunta.

brooklynn assente e os dois saem dali.

— o que aconteceu pra você ter se irritado tanto, amor? — boris pergunta.

— um filho da puta me ligou e não disse nada, eu estou com tanta raiva. puta que pariu. — bufo.

— fica calma, esquentadinha. —o cacheado me abraça de lado.

— se você me chamar assim mais uma vez, eu juro que corto seu pau fora.

— não, pelo amor de deus! — o garoto exclama. — não te chamo mais assim, vida. desculpa.

solto um riso baixo e deito a cabeça em seu ombro.

— eu tô com sede... s/n, vem comprar água comigo? — sydney me chama.

— sim. — me levanto. — eu já volto. — dou um selinho em
boris e acompanho minha melhor amiga.

— adivinha o que aconteceu? — syd indaga, após nós sairmos de perto deles.

— o que?

— eu e a dina... — suspira. — eu transei pela primeira vez!

— o que? — exclamo. — é sério? — sorrio. — porra... você deu.

— eu dei. — confirma sorrindo.

— A MINHA MELHOR AMIGA DEU! — grito.

sinto vários olhares em mim e gargalho.

— cala a boca, vadia. — me bate.

— ai, porra! vai se foder, syd. — dou um tapa em seu ombro.

fomos até um mercadinho que tinha ali e compramos algumas águas.

— ei. — escuto uma voz.

eu e syd viramos para ver quem
era.

— podem me ajudar? — um homem com uma máscara estranha pergunta.

olho para ele e... espera, ele está segurando uma faca, ou é impressão minha?

ok, é halloween mas... nunca se sabe, né...?

— o que v... — interrompo sydney.

— não, não podemos te ajudar. — puxo a ruiva.

— qual é s/n?!

— por acaso você é cega? ele estava com uma faca nas mãos!

— quem estava com uma faca nas mãos? — escuto a voz de boris.

— um homem que ia nos pedir alguma coisa, mas a s/n saiu de lá antes. — sydney responde, se sentando.

— que bom que vocês saíram. — boris segura minha mão. — isso tá ficando cada vez mais estranho...

— é verdade. — concordo.

— como assim? — freddy pergunta.

— eu e s/n fomos seguidos algumas vezes na rua, já apareceu um cara estranho na parte de fora da minha casa de madrugada e... provavelmente aquele homem que me bateu está envolvido nisso.

— também tem aquilo que aconteceu com a s/n no shopping. — mike lembra.

nós concordamos.

— isso está muito estranho. — dina murmura.

— está mesmo... — suspiro, começando a sentir medo.

boris deve ter percebido que fiquei assustada, já que me abraçou pelos ombros de uma forma protetora e depositou um beijo em minha cabeça.

passei meus braços por sua cintura e me aconcheguei ali.

— eu espero que nada de ruim aconteça. — sussurro.

— nada de ruim vai acontecer, minha princesa. eu não vou deixar. — boris sussurra de volta.

levanto a cabeça para lhe dar um selinho.

— é incrível como você faz eu me sentir melhor rapidinho... — falo e boris me beija.

— vocês são muito melosos. — escuto a voz de theo.

— deixa eles, amor. — freddy abraça o garoto de lado.

— obrigada, freddy. — sorrio.




mais um pq sim
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 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora