cinquenta e oito

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s/n

— amor. — boris me chama.

— oi?

— sabe uma coisa que eu quero fazer... — vem até mim.

— o que? — pergunto.

— adotar um cachorrinho... eu sonhei que a gente tinha um e me deu vontade. — deita a cabeça em meu colo.

— até que é uma boa ideia... mas temos que cuidar de várias coisas, né? vacina, banho, tosa, veterinário... comida e essas coisas... — falo acariciando seus cachos.

— eu sei, mas seria tão legal... — murmura.

— acha que a win deixaria?

— você sabe que ela ama animais. mas o que você acha?

— eu amei a ideia... de verdade. mas nós temos que decidir algumas coisas e conversar com sua tia.

— podemos falar com ela agora? win pode nos ajudar. — sugere.

— pode ser. — sorrio.


— é uma ótima ideia. — winona diz. — mas vocês tem noção de todos os gastos, né? vocês que vão cuidar do bichinho.

— sim, tia. — boris responde.

— bom, se vocês prometerem cuidar e essas coisas... podem adotar. — fala sorrindo.

boris abre um sorriso enorme e abraça a mulher.

é tão bom vê-lo assim... feliz!

— mas tem uma coisa... — ela fala. — e o noturno?

— ele é um gato super tranquilo... — olho para boris com os olhos semicerrados. — ok... ele me arranha ás vezes... mas provavelmente não vai acontecer nada.

— desde que nenhum dos dois bichinho se machuquem...

— conhece algum lugar para que nós possamos adotar? — pergunto.

— poucos... — pega seu celular. — mas eu conheço uma pessoa que cria filhotinhos.

— de que raça? — boris pergunta.

— splitz alemão... ou lulu da pomerania, é a mesma coisa. — responde. — ontem no trabalho meu amigo falou para todo mundo que estava praticamente dando os bichinhos, a fêmea da filha dele teve filhotinhos à algumas semanas atrás e ele não pode ficar com todos. — explica. — posso falar com ele se quiserem.

— por favor, tia. — boris pede.

— ok. — a mais velha sorri. — eu já volto. — sai da sala.

— quem diria que nós acharíamos isso tão rápido... — murmuro.

— verdade... mas acho melhor nós comprarmos tudo antes. — o cacheado me abraça de lado.

— é melhor mesmo... — seguro sua mão. — se tudo der certo... acha que a brook e o theo vão gostar?

— provavelmente.

ficamos um tempo em silêncio, até ele ser interrompido por uma risada de boris.

— o que? — o olho.

— provavelmente o noturno vai ficar puto. — fala rindo. — você sabe como aquele gato é.

— verdade. — concordo rindo. — mas eu amo pra caralho aquele bichinho. ele é o meu primeiro filho.

— nosso. — me corrige.

— é... nosso. — dou risada.


— aquele bichinho é pequeno demais pra comprar casinha... — theo murmura.

nós estávamos no petshop... tinha se passado um dia desde que winona falou com aquele homem e... o cachorro já é nosso.

só que nós precisamos comprar tudo para ele antes.

theo e brooklynn adoraram a ideia e estavam muito animados.

— vamos comprar essa caminha? — brook aponta para uma cama de cachorro amarela.

— esse treco custa trezentos dólares... nem pensar. — win murmura.

— o que vocês acharam dessa? — boris aponta para uma verde.

— que bonitinha. — falo rindo.

— o que vocês acham? — win pergunta para brooklynn e theo.

— eu gostei. — respondem juntos.

— então vai ser essa? — assentimos. — tá bom. — coloca a caminha no carrinho.

depois disso nos compramos potinhos para comida e água, ração específica, coisas para passear, para dar banho... todas essas coisas.

— quando o moço vai trazer o cachorrinho? — brook pergunta, entrando no carro.

— hoje de noite. — winona responde, colocando o cinto de segurança.




esse capítulo foi muito aleatórioKKKKK
mais um membro para a família maneodoauxiaisia

 middle of the night, boris pavlikovsky+youOnde histórias criam vida. Descubra agora